São Paulo, quarta-feira, 03 de novembro de 2004 |
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SURFE Mesmo sem chance de título, americano rouba a cena Hexacampeão, Kelly Slater causa frisson em etapa do WCT no Brasil
MARIANA LAJOLO ENVIADA ESPECIAL A FLORIANÓPOLIS "Não entendo nada de surfe, mas sei quem é o Kelly Slater. Se um cara sair da água e a praia inteira for atrás, é ele." O turista paulistano Emiliano Couto, 23, foi uma das testemunhas da primeira aparição do norte-americano Kelly Slater na praia Mole, anteontem. E sua frase resume a comoção causada pelo hexacampeão mundial. A participação de Slater na etapa brasileira do Circuito Mundial, em Florianópolis, "não vale nada". Terceiro do ranking, não tem chances de alcançar o fenômeno havaiano Andy Irons, que pode deixar o Brasil com o terceiro troféu. Sua posição de estrela maior do tour, porém, segue inabalada. Slater, 32, chegou a Florianópolis querendo "curtir e conhecer melhor a ilha". Não conseguiu. O sufoco começou anteontem, após o primeiro adiamento da prova por falta de ondas. Quando deixou o mar da praia Mole, foi cercado por dezenas de pessoas. Famoso não só por suas habilidades com a prancha, o galã, que namorou a atriz Pamela Anderson, sofreu também para se livrar das fãs. Por causa delas, o hotel em que está a maioria dos surfistas redobrou a segurança. O assédio sobre Slater extrapola a água. Durante o show de uma banda de surf music, anteontem, o maior vencedor do WCT não teve sossego. Só encontrou paz quando foi ao palco para cantar. Hoje, se as ondas aparecerem, começa a competir. No ano passado, encarou 30 mil pessoas na areia para ficar com o título. A jornalista Mariana Lajolo viaja a convite da Associação dos Surfistas Profissionais Texto Anterior: Política: Bush e Kerry dão as costas para o esporte na eleição Próximo Texto: Panorâmica - Vôlei: Paulista feminino define último finalista Índice |
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