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Barrichello, 15º, reitera desejo de continuar
FERNANDO ITOKAZU
DA REPORTAGEM LOCAL
Após terminar seu 16º GP
Brasil na 15ª posição, Rubens
Barrichello, 36, agora vai esperar a performance de outros
brasileiros para saber se continuará na categoria na qual é recordista de provas disputadas.
"Minha situação vai ser definida em dezembro", afirmou o
piloto da Honda após a corrida.
Bruno Senna, sobrinho do
tricampeão mundial Ayrton
(morto em 1994), e Lucas di
Grassi farão teste na equipe e,
segundo Barrichello, isso dará
uma idéia bem clara da performance dos dois, já que o outro
titular da equipe nesta temporada, Jenson Button, também
entrará na pista de Barcelona.
"Se eles forem rápido o suficiente para acompanhar o Button, têm chance", falou ele.
Barrichello voltou a dizer
que seria um pouco precipitado
para Bruno Senna disputar o
Mundial do ano que vem. "Minha recomendação seria ele ser
piloto de teste antes", afirmou.
Ele citou Nelsinho Piquet e
Felipe Massa como exemplos.
O filho do tricampeão mundial Nelson Piquet estreou como titular da Renault nesta
temporada, sem ter sido piloto
de testes, não convenceu na
pista e ainda não tem vaga garantida para o Mundial-2009.
Já o atual vice-campeão estreou em 2002 pela Sauber e,
em 2003, testou para a Ferrari.
"O Felipe aprendeu muito comigo e com o [alemão Michael]
Schumacher [heptampeão
mundial]", afirmou Barrichello, que elogiou Di Grassi, piloto
de testes da Renault. "Ele tem
feito bons testes."
Além de testar a Honda, Bruno também concorre com Barrichello na Toro Rosso. Ele ofereceu US$ 14 milhões pela vaga,
e Barrichello afirma que não
haveria problema em correr
atrás de patrocínio para o time.
"Isso [patrocínio] mostraria
até a força de meu lado físico, já
que teria que fazer mais comerciais", afirmou Barrichello, que
já disse ter planos de perder pelo menos cinco quilos nos próximos meses para se adaptar
melhor às regras de 2009, que
exigirão um carro mais pesado.
Barrichello diz que suas duas
opções oferecem chances reais
de vitória no próximo ano.
"Após dois anos consecutivos
horríveis [na Honda], o ano que
vem será o primeiro com o
[projetista] Ross Brawn efetivamente na equipe. Será uma
pena se eu não puder usufruir
disso, sendo que ele usufruiu da
minha experiência", afirmou
Barrichello. "A única razão de
eu querer continuar correndo
são as chances reais de vitória."
Com esses quatro pilotos em
negociação, o Brasil pode no
próximo Mundial de F-1 oscilar
entre cinco representantes
(mesmo número da Alemanha
neste ano) e somente um (Massa é o único já confirmado).
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