São Paulo, quinta-feira, 03 de novembro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Ouro dá gás ao Brasil por vaga olímpica

VÔLEI
Após Pan, time tenta superar cansaço na Copa do Mundo do Japão

MARIANA BASTOS

DE SÃO PAULO

O ano já está se encerrando, mas a maratona de jogos e viagens da seleção feminina de vôlei não tem fim.
Desde maio, as atletas do Brasil participaram de cinco torneios, 34 jogos e passaram por seis países diferentes.
Justamente na reta final do ano, a seleção encarará no Japão seu principal desafio, a Copa do Mundo, que distribui vagas na Olimpíada de Londres-2012 às três seleções que subirem ao pódio.
Mesmo com tantos torneios no calendário, as jogadoras brasileiras dizem ter valido a pena viajar a Guadalajara para disputar o Pan. Segundo elas, a conquista do suado ouro contra Cuba motivou a equipe para a Copa.
Um dos principais adversários do Brasil na Copa do Mundo, os EUA optaram por enviar ao México a equipe B, enquanto o time principal se concentrava só na preparação para o torneio no Japão.
"As duas opções [de Brasil e EUA] são válidas, mas confio mais na nossa. A gente optou por jogar, sofrer pressões. E isso foi o que aconteceu no Pan, contra Cuba. Foi importante porque vai ser assim na Copa do Mundo, uma pressão maior a cada dia pela vaga", declarou a líbero Fabi.
No Japão, o Brasil enfrentará, a partir de amanhã, 11 adversários em apenas 15 dias, passando por quatro cidades diferentes. O rival de estreia será justamente o "descansado" time dos EUA.
"O cansaço faz parte. Este ano está bem puxado, mas acho que, para a Copa do Mundo, vamos esquecer tudo para conseguir a vaga em Londres. A gente está bem motivada e bem unida", declarou a capitã Fabiana.
"A gente olha uma para a outra e vê que está todo mundo correndo atrás, procurando fazer o seu melhor."
A união do grupo foi o principal legado deixado pelo Pan, segundo as jogadoras. Mas, depois de tanto tempo convivendo juntas, as rusgas não tendem a aparecer?
"É complicado. É mulher, tem TPM, tem estresse, essas coisas. Mas a gente conhece bem uma à outra. Então, quando uma está de TPM, a gente evita falar para não tomar uma patada. Nós estamos tranquilas. Aprendemos a conviver bem", afirmou a levantadora Dani Lins.


Texto Anterior: Ex-goleiro de hóquei é arma de Vettel para manter o foco
Próximo Texto: Zé Roberto elege 4 favoritos ao título
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.