São Paulo, sexta-feira, 04 de março de 2005

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O PERSONAGEM

Novo treinador compara clube a uma bomba

DA REPORTAGEM LOCAL

Novo técnico do Corinthians, Daniel Passarella disse que não vai admitir interferência em seu trabalho. A seguir, os principais trechos da entrevista coletiva. (EAR)

O ACERTO - Aceitei com muito gosto. O Corinthians é uma equipe muito grande, uma das maiores do Brasil. Não tenho medo do desafio.

INTERFERÊNCIA DE KIA - É um dirigente inteligente, e tenho certeza de que não vai interferir no meu trabalho.

PRESSÃO - Sei que o Corinthians tem uma torcida numerosa. A pressão aqui é grande, e o clube é uma bomba prestes a explodir. Sou treinador há 14 anos. Comecei no River Plate, passei pela seleção argentina, pela uruguaia, pelo Parma e pelo Monterrey. Em cinco anos e meio, ganhei quatro títulos [Argentino, em 90, Apertura, em 91 e 93, e Mexicano, em 2002]. Me sinto capacitado para esse cargo.

RIVALIDADE - A rivalidade entre Brasil e Argentina é puramente futebolística. Eu acho o Brasil um país muito simpático e alegre. Tratarei todos de maneira igual.

BRASILEIROS - Não tenho nada contra eles. Havia dois brasileiros no Monterrey, o Flávio e o Argelino. Eles começaram jogando comigo. Meses depois, o Argelino foi para o Atlas, e o outro seguiu comigo. Pedi um brasileiro, o Alex Fernandes. Disse ao presidente que, se o contratássemos, seríamos campeões, Foi o que ocorreu.

ARGENTINOS - Jamais falei com o Sebá, e conheci o Tevez na minha última passagem pelo Brasil, em janeiro ou fevereiro. Não lembro.

PÊNALTI - O técnico decide quem está melhor para bater. Isso não significa que quem ganha mais vai bater.


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