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VÔLEI
A última chance
Seleções masculinas da elite, como a Itália (vice olímpica) e a Polônia (vice mundial), ainda buscam vaga olímpica
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CIDA SANTOS
COLUNISTA DA FOLHA
O TRAJETO da última tentativa
para garantir uma vaga olímpica no torneio masculino de
vôlei foi definido ontem no sorteio
de Tóquio. Das 11 seleções que fracassaram nos Pré-Olímpicos continentais, há pelo menos duas da elite
do vôlei: Itália, vice-campeã olímpica, e Polônia, vice-campeã mundial.
Entre os concorrentes há países
com tradição como Cuba, que está
bem renovada, Argentina, com uma
geração que nada lembra a que em
88 foi bronze olímpico, e Espanha,
campeã européia. Portugal e Alemanha, sede de dois Pré-Olímpicos,
têm a vantagem de jogar em casa.
A Itália não pode reclamar do sorteio. Caiu com adversários frágeis.
Vai enfrentar Argentina, Argélia e
cinco seleções inscritas no Pré-Olímpico asiático: Japão, Coréia do
Sul, Tailândia, Irã e Austrália.
A desvantagem para os italianos é
que a competição será em Tóquio, e
os atletas terão que superar o fuso
horário e a canseira da viagem. Serão duas vagas em jogo: o campeão
do torneio e a seleção asiática mais
bem colocada se classificam. A disputa será de 31 de maio a 8 de junho.
O técnico da Itália, Andrea Anastasi, apontou como principais adversários o Japão e a Argentina. Cá
entre nós, times que não assustam.
De todas as seleções, a que mais
sofre pressão é a italiana. Será uma
tragédia para o time, dono de três títulos mundiais, não se classificar.
Em janeiro, a Itália já fracassou no
Pré-Olímpico Europeu, torneio no
qual desgraças caíram sobre o time.
O principal atacante, o oposto Fei,
teve catapora. O levantador Meoni
se machucou. A equipe jogou com
um ponteiro improvisado de oposto
e um levantador inexperiente.
No Pré-Olímpico de Portugal, de
30 de maio a 1º de junho, a Polônia é
a favorita. A seleção portuguesa, dirigida pelo brasileiro Jorge Schmidt,
tem um bom levantador e um grande central. Os outros adversários são
Porto Rico e a fraca Indonésia.
No Pré-Olímpico da Alemanha, de
23 a 25 de maio, a disputa será mais
equilibrada. Os favoritos são Cuba e
Espanha. O mais fraquinho é Taiwan. A Alemanha pode até dar trabalho, mas dificilmente leva a vaga.
CRISE NO MODENA
A eliminação do Modena nas quartas-de-final da Copa da Itália levou
a diretoria a convocar uma reunião.
O time, de Ricardinho, André Nascimento, André Heller, Murilo e Sidão, não está conseguindo bons resultados. A equipe ocupa o sétimo
lugar no Campeonato Italiano,
com nove vitórias em 20 jogos.
O CAMPEÃO
O título da Copa da Itália ficou com
o Macerata, do central Rodrigão.
Na final, o time venceu o Roma, do
sérvio Ivan Miljkovic, por 3 a 0. Rodrigão, com uma lesão no joelho, ficou fora da final. O Treviso, do central Gustavo e do técnico Renan, foi
eliminado na semifinal pelo Roma.
cidasan@uol.com.br
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