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Dinheiro consola os santistas
da Reportagem Local
Mesmo aborrecidos com o vice-campeonato no Rio-São Paulo, os
dirigentes do Santos acharam positiva a participação da equipe no
torneio. Segundo Samir Abdul-Hak, presidente do clube, as cotas
pagaram cerca de dois meses dos
salários da equipe profissional
(cerca de R$ 1 milhão por mês).
No total, o Santos recebeu R$
2,190 milhões (R$ 1,100 milhão na
primeira fase, R$ 400 mil nas semifinais e R$ 690 mil pelo vice-campeonato). Pelo título, o Vasco recebeu no total R$ 2,530 milhões.
"Janeiro é uma época de preparação, ficamos parados só gastando dinheiro. O resultado financeiro do Rio-São Paulo é ótimo, principalmente porque chegamos às finais", afirmou o dirigente santista.
Segundo Abdul-Hak, o Santos
teria obtido ganho maior se a decisão tivesse sido no Pacaembu, e
não no Morumbi. Pelo regulamento da competição, as rendas das
partidas ficavam com os clubes.
"Muitos torcedores deixaram de
vir ao estádio por causa da distância e da ameaça de chuva. E existe o
problema do horário. Fica muito
tarde voltar para Santos depois do
jogo", afirmou o dirigente. Por imposição da televisão, a partida no
Morumbi começou às 21h40.
Abdul-Hak afirmou ainda que o
atacante Viola não sofrerá nenhuma punição por ter abandonado o
treino de anteontem, em Santos,
para tentar agredir um torcedor.
"Eu faria a mesma coisa, até pior,
se alguém me ofendesse como
aquele torcedor fez com o Viola",
disse o presidente santista.
(AGz)
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