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São Paulo, sexta-feira, 04 de abril de 2003

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PAINEL FC

À disposição
Antes mesmo da recente crise envolvendo torcedores e Oswaldo de Oliveira, a diretoria do São Paulo entregou em bloco pedido de demissão ao presidente Marcelo Portugal Gouvêa. Inclusive o homem-forte do futebol do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco.

Reforma ministerial
Gouvêa interpretou o ato como uma maneira para deixá-lo à vontade para uma "mini-reforma" no Morumbi. As mudanças serão feitas após o dia 22, quando o cartola completa um ano de sua gestão à frente do São Paulo.

Ele fica
Apesar da pressão de alguns setores, é improvável que o comando do futebol são-paulino mude de mãos. Após o apoio público dos jogadores a Oliveira, Gouvêa e Leco saíram juntos do Morumbi para jantar.

Alô, alô
Kaká já conversou com o presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, que lhe fez três perguntas: "Gostaria de jogar no Real?"; "gostaria de morar na Espanha?"; e "quando estará pronto para jogar fora do Brasil?". As respostas foram sim, sim, e quando o São Paulo aceitar a proposta.

Na torcida
A classificação do Flamengo anteontem às oitavas-de-final da Copa do Brasil contou com a torcida de um são-paulino. Depois do jogo contra o Gama, o atacante Reinaldo acompanhou a disputa de pênaltis do Fla contra o Ceará pela TV do saguão do Morumbi. Comemorou com fervor a vaga do seu ex-time.

Renda zero
Já os cartolas rubro-negros não tiveram o que comemorar. O time rachará um prejuízo de R$ 60 mil com o Fluminense. A rodada dupla na Copa do Brasil não atraiu o público esperado. Os 6.000 presentes dos jogos contra Ceará e Fla-PI não foram suficientes para cobrir os gastos.

Guerra perdida
Mustafá Contursi praticamente jogou a toalha em relação a Sebastião Lapola. O presidente palmeirense, que fez força para que seu ex-braço-direito voltasse ao clube mesmo depois de ter nomeado Fernando Gonçalves e Mário Gianini para o cargo, acha quase impossível que Lapola reveja sua posição.

Pelas beiradas
O cartola corintiano Carlos Roberto de Mello tem conversado constantemente com Rogério Caboclo, diretor-financeiro da federação paulista, para tentar receber "na boa" o prêmio de R$ 600 mil prometido pelo título. O bicho dos jogadores depende diretamente do depósito pela FPF. E a chiadeira dos campeões está longe de acabar.

Pensamento positivo
O homem do dinheiro corintiano está otimista. Acha que a FPF voltará atrás em sua decisão e pagará o clube assim que receber a cota do SBT, que vence no próximo dia 20.

O que sobra
Mas as reclamações em relação à FPF não cessam. Desta vez, o motivo é o borderô da Libertadores. Da renda total de R$ 150.055 obtida no jogo contra o Fênix, os corintianos levaram para seus cofres apenas R$ 38.748,72. A FPF, que nada tem a ver com a competição, levou R$ 7.500, o mesmo que a CBF.

Garoto da Selva
Antonio Pizzonia, da Jaguar, renovou seu contrato com o governo do Amazonas para continuar fazendo propaganda de seu Estado. Pizzonia, apelidado pela imprensa estrangeira de "jungle boy"(garoto da selva, em inglês), receberá R$ 1,08 milhão por ano para exibir publicidade no macacão e no capacete.

Diplomático
Michael Schumacher se disse impressionado com os 13 mil espectadores que foram à Vila anteontem. Informado de que é quase a mesma da média de público do Brasileiro-2002, tentou ser modesto. Disse que os brasileiros foram ao estádio não por sua causa, mas porque gostam de ajudar. A renda foi para o programa Criança Esperança.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

Do secretário-executivo do Ministério do Esporte, Gil Castelo Branco, sobre o corte de 88,34% do orçamento anteriormente previsto para a pasta:
- Temos que mostrar aos ministérios da Fazenda e do Planejamento que, com o orçamento que temos para este ano, não dá. Não dá para nada. Temos que mostrar que o esporte é importante.

CONTRA-ATAQUE

Com cartola, sem grinalda

Se o Vaticano tivesse uma seleção de futebol, já estaria desfiliada da Fifa. Isso porque o presidente da entidade, Joseph Blatter, arrumou como adversário a própria Igreja Católica Romana.
Mesmo duas vezes divorciado, o dirigente de 67 anos quer se casar em cerimônia religiosa com Graziela Bianca, 40, uma ex-adestradora de golfinhos.
Blatter chegou a mandar uma carta ao bispo local para interceder junto ao Papa e anular seu primeiro matrimônio na igreja. "Acredito no milagre do amor", escreveu para o prelado.
À imprensa suíça, ele reclamou que sua nova mulher (uniram-se no civil) está sendo tratada como "pecadora". E citou a Bíblia: "Quem não tiver pecado que atire a primeira pedra".
Seus opositores, que o acusam de corrupção e malversação, devem ter sorrido com a frase.


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