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Situação leva auditoria para depois da Copa
DA REPORTAGEM LOCAL
No meio do ataque desferido
por Zen-Ruffinen, Chung Mong-joon e Lennart Johannson, uma
vitória, pelo menos, Blatter teve.
O presidente e seus aliados, entre os quais se destaca Ricardo
Teixeira, presidente da CBF, conseguiram empurrar a auditoria
para o segundo semestre, depois,
portanto, das eleições na Fifa.
Interrompida por Blatter, que
alegou que membros da oposição
estavam divulgando à imprensa
dados da auditoria, que deveriam
ser secretos, ela será reiniciada.
Mas muito de leve, como definiu a assessoria de imprensa da
Fifa, em e-mail para a Folha,
"com a finalidade de não prejudicar o Mundial Coréia/Japão".
Na verdade, porém, o objetivo
do grupo de Blatter de levar a auditoria para a frente -o relatório
final só ficaria pronto em dezembro, quando o prazo inicial era o
mês passado- é não prejudicar a
candidatura do suíço.
O temor era que as investigações prejudicassem a candidatura
de Blatter, que deve seguir hoje
para China e Coréia do Norte a
fim de tirar os holofotes, o máximo que possível, das contas da
entidade que dirige desde 1998.
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