São Paulo, sábado, 04 de maio de 2002

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Situação leva auditoria para depois da Copa

DA REPORTAGEM LOCAL

No meio do ataque desferido por Zen-Ruffinen, Chung Mong-joon e Lennart Johannson, uma vitória, pelo menos, Blatter teve.
O presidente e seus aliados, entre os quais se destaca Ricardo Teixeira, presidente da CBF, conseguiram empurrar a auditoria para o segundo semestre, depois, portanto, das eleições na Fifa.
Interrompida por Blatter, que alegou que membros da oposição estavam divulgando à imprensa dados da auditoria, que deveriam ser secretos, ela será reiniciada.
Mas muito de leve, como definiu a assessoria de imprensa da Fifa, em e-mail para a Folha, "com a finalidade de não prejudicar o Mundial Coréia/Japão".
Na verdade, porém, o objetivo do grupo de Blatter de levar a auditoria para a frente -o relatório final só ficaria pronto em dezembro, quando o prazo inicial era o mês passado- é não prejudicar a candidatura do suíço.
O temor era que as investigações prejudicassem a candidatura de Blatter, que deve seguir hoje para China e Coréia do Norte a fim de tirar os holofotes, o máximo que possível, das contas da entidade que dirige desde 1998.


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