DA REPORTAGEM LOCAL

O time do Banespa, que já estava em desvantagem de ter de decidir a Superliga em Minas, não poderá atuar em seu ginásio no primeiro jogo da final.
O confronto com o Telemig-Minas terá de ser realizado no ginásio Poliesportivo de São Bernardo do Campo (SP), que pode receber até 7.000 torcedores. Para receber a decisão da Superliga, um ginásio tem de ter capacidade superior à do Banespa -1.680 pessoas.
Para o treinador Mauro Grasso, apesar de ter a vantagem de contar com o incentivo da torcida paulista, sua equipe será prejudicada pela falta de adaptação à nova quadra.
"Estamos saindo do ginásio onde estamos acostumados a jogar. Isso não é muito bom porque perdemos as referências de espaço", disse o técnico.
"Mas, por outro lado, poderemos contar com o calor dos paulistas. É verdade que nossa torcida não é muito grande, mas já estou convocando meus parentes", completou Grasso.
Para Carlos Alberto Castanheira, o Cebola, uma vitória fora de casa hoje será um passo importante para quebrar um tabu. O atual bicampeão da Superliga, em oito finais disputadas, nunca conquistou um título jogando em casa.
"Time que quer ser campeão precisa vencer seus adversários fora de casa. Nós já mostramos competência e agora precisamos continuar fazendo o que sabemos", disse o treinador.
A segunda partida da série decisiva da Superliga masculina será disputada no dia 11 de maio, no ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte.
Se necessário, o terceiro jogo também acontecerá em Minas Gerais. Por ter feito a melhor campanha na fase classificatória, o Minas tem a vantagem de decidir o título em casa.


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