UOL


São Paulo, sexta-feira, 04 de julho de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

AUTOMOBILISMO

Carros da BAR são retidos pela Justiça

F-1 pode ter no GP da França grid de largada mais enxuto desde 82

FÁBIO SEIXAS
ENVIADO ESPECIAL A MAGNY-COURS

A F-1 corre sério risco de ver, no GP da França, seu grid de largada mais enxuto dos últimos 21 anos.
Por volta das 19h10 de ontem em Magny-Cours (14h10 no horário de Brasília), a Justiça francesa apreendeu os carros da BAR.
A equipe está envolvida em uma disputa judicial com a PPGI (Partnership Production Group International). A empresa, com sede em Mônaco, alega que a BAR lhe deve US$ 3 milhões pela intermediação do contrato com a Teleglobe, uma patrocinadora.
Como o time contesta a cobrança, a PPGI pediu o sequestro dos carros no tribunal de Nevers, a principal cidade da região do autódromo. O pedido foi aceito.
A ação da polícia no paddock causou estranheza. Como David Richards, chefe da BAR, não estava no circuito, quem tomou suas dores foi Pasquale Lattuanedu, assessor de Bernie Ecclestone.
Após uma discussão com o oficial de Justiça, Lattuanedu cedeu. A polícia colocou os carros de Jacques Villeneuve e Jenson Button no caminhão e lacrou as portas. Foi feito, ainda, um inventário dos equipamentos nos boxes.
À noite, a BAR divulgou um comunicado afirmando que vai recorrer da decisão. Será uma correria para que seus dois carros estejam na pista no primeiro treino livre, às 11h locais (6h de Brasília).
Se o time não correr, o GP da França terá apenas 18 carros, o menor grid desde o GP de San Marino de 1982. Na ocasião, equipes inglesas como Lotus, Williams e McLaren, em litígio com a FIA (entidade máxima do automobilismo), boicotaram o evento. Apenas 14 carros largaram.


Texto Anterior: Irmãs Williams batem belgas e voltam a reinar
Próximo Texto: Reformas facilitam ultrapassagens
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.