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Nuzman tenta subir degrau para chegar a centro de decisões do COI
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
DA REPORTAGEM LOCAL
Após quase dez anos afastada
do Comitê Executivo do COI, a
América do Sul pode voltar hoje
ao núcleo de poder da entidade.
O brasileiro Carlos Arthur Nuzman, 61, é um dos cinco candidatos à vaga do chinês Zhenliang
He, cujo mandato terminou.
O Comitê Executivo tem 15 integrantes -o presidente do Comitê
Olímpico Internacional, o belga
Jacques Rogge, quatro vice-presidentes e outros dez membros.
Sylvio de Magalhães Padilha
(1909-2002), que presidiu o Comitê Olímpico Brasileiro entre
1963 e 91, integrou o colegiado
duas vezes. A primeira entre 1969
e 79. A segunda entre 1983 e 88.
De 1990 a 94 a América do Sul
foi representada pela venezuelana
Flor Isava. A partir daí não teve
mais integrantes no comitê.
Em Praga, onde acontece a eleição de hoje, Nuzman tem dito
considerar boas suas chances de
vitória -o mandato iria até 2007.
O presidente do COB, que também comanda a Organização
Desportiva Sul-Americana, teria
o apoio não só da América do Sul,
mas da Central e do Caribe, além
de parte dos países africanos.
Membro do COI há três anos,
Nuzman, se eleito, poderá ter papel mais ativo na definição das
cinco cidades finalistas para a disputa da sede de 2012 -São Paulo
ou Rio estará no páreo.
O norueguês Gerhard Heiberg,
caso perca a disputa para a vice-presidência do COI para o sul-coreano Un Yong Kim, pode ser outro forte candidato.
Se ganhar, não concorre e aumenta as chances do irlandês Patrick Hickey. Ng Ser Miang, de
Cingapura, e Zaiquing Yu, da China, são os outros candidatos, o último com o trunfo de Pequim ser
a sede dos Jogos de 2008.
A outra vaga no comitê em disputa, hoje com a África, seguirá
com o continente africano.
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