São Paulo, domingo, 04 de julho de 2004

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"Efeito altitude" é testado hoje

DO PAINEL FC

Os jogadores da seleção devem sofrer hoje os piores sintomas da altitude de Arequipa.
Segundo especialistas em medicina esportiva, os atletas têm no terceiro dia de adaptação em cidades altas as mais agudas crises de náusea, dor de cabeça, ânsia de vômito e cansaço.
Arequipa está localizada a 2.335 m acima do nível do mar. Mas, apesar de ser a segunda mais alta sede da Copa América -só perde para Cuzco-, não preocupa a comissão técnica.
"Não devemos ter problemas. Essa altitude não terá influência nos atletas durante os jogos", disse o preparador físico Moraci Sant'Anna, que desde os tempos de Telê Santana no São Paulo acompanha times em cidades altas em jogos de Libertadores.
O Brasil, que estréia na quinta-feira contra o Chile, atuará em Arequipa nas três primeiras partidas do torneio. Se passar de fase, viajará para locais com altitude menor: Tacna, Trujillo ou Piura.
Se o fator altitude não preocupa a comissão técnica, a condição psicológica de alguns atletas fará Zagallo agir.
O coordenador técnico afirmou que irá ter conversa particular com o atacante Luis Fabiano, uma das grandes esperanças de Parreira na Copa América.
O tetracampeão mundial diz que a atual fase do atacante no São Paulo, onde foi hostilizado pela torcida após a eliminação da Libertadores, pode desconcentrá-lo no Peru. "Ele tem que separar as coisas", disse Zagallo, que em um passado recente reclamou da indisciplina do são-paulino dentro dos gramados. (FM)


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