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Confusão faz treinador fugir
de aeroporto
DA SUCURSAL DO RIO
Assustado com as condições que encontrou na chegada ao Aeroporto Internacional do Rio, o técnico Carlos Alberto Parreira decidiu
falar com os jornalistas em
outro lugar. Ele e o coordenador técnico Mário Zagallo
deixaram o aeroporto por
um acesso alternativo.
Esperavam a delegação
cerca de 150 jornalistas. A
confusão ainda atraiu mais
pessoas. Quando o assessor
Rodrigo Paiva apareceu no
saguão, começaram as vaias.
Além das ofensas, as pessoas gritavam em coro "Felipão", pedindo a volta de Luiz
Felipe Scolari, técnico de
Portugal e campeão com o
Brasil na Copa de 2002.
A promessa de Parreira de
conceder entrevista coletiva
o mais rapidamente possível
foi cumprida. Ele falou logo
no início da tarde em um hotel na Barra da Tijuca (zona
oeste), sem tumulto.
"Aqui foi muito mais sossegado do que no aeroporto,
muito mais civilizado. Pedi
ao Rodrigo [Paiva, assessor
da CBF] para marcar rapidinho, porque lá não tinha condições", disse o técnico.
No Rio, o único jogador a
desembarcar foi o lateral-esquerdo reserva Gilberto, autor de um gol na vitória de 4 a
1 contra o Japão, ainda na
primeira fase do Mundial.
Ele disse que vai lutar para
continuar na seleção, mas
considera difícil participar
da próxima Copa do Mundo,
quando terá 34 anos.
Gilberto afirmou que preferia voltar campeão a ter feito o gol. Ele não demonstrou
alegria com os aplausos que
recebeu de torcedores que
xingavam o titular Roberto
Carlos. "Não é questão de se
salvar. É um grupo, perde todo mundo", disse ele.0
(ST)
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