|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
No adeus, Brasil ganha palmas e xingamentos
DOS ENVIADOS A PORT ELIZABETH
De cabeça baixa, a seleção brasileira deixou Port
Elizabeth ontem, às 17h
(12h de Brasília), com destino a Johannesburgo, de
onde partiu para o Brasil.
Ricardo Teixeira, presidente da CBF, não estava
no ônibus que levou o time
ao aeroporto, nem no
avião. Havia partido para
Johannesburgo mais cedo,
para cuidar de assuntos relativos à Copa de 2014.
O "day after" do time de
Dunga foi de enclausuramento. Nenhum jogador
deixou o Protea Hotel, localizado na principal avenida de cidade, de frente
para o oceano Índico.
Integrantes menos importantes da comissão técnica se arriscaram a ir a
um shopping próximo.
Foram poucos os torcedores que se animaram a
ficar na frente do hotel, em
busca de uma foto ou um
autógrafo. No momento
em que a seleção saía do
hotel rumo ao aeroporto,
cerca de 50, a maioria estrangeira, aplaudiram.
Antes, um torcedor, sozinho, passou a pé em
frente ao hotel para xingar
Dunga e jogadores. E um
carro com quatro torcedores brasileiros deu várias
voltas no quarteirão do hotel, sempre ofendendo o
agora ex-técnico do Brasil.
Enquanto isso, o comerciante alagoano Fernando
Teixeira tentava faturar.
Vendia falsificações grosseiras da camisa da seleção a 100 rands (R$ 25).
A bordo do ônibus com
a inscrição "Lotado! O Brasil inteiro está aqui dentro", o time de Dunga chegou ao aeroporto de Port
Elizabeth e se escondeu da
torcida: não passou pelo
terminal e embarcou direto da pista. Mas não havia
nenhum torcedor no terminal.
(EAR, MF, PC E SR)
Texto Anterior: Memória: Campeão de 2002 teve, também, seus dias de atrito Próximo Texto: Orlando Silva vai receber a Seleção Índice
|