São Paulo, domingo, 04 de julho de 2010

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No adeus, Brasil ganha palmas e xingamentos

DOS ENVIADOS A PORT ELIZABETH

De cabeça baixa, a seleção brasileira deixou Port Elizabeth ontem, às 17h (12h de Brasília), com destino a Johannesburgo, de onde partiu para o Brasil.
Ricardo Teixeira, presidente da CBF, não estava no ônibus que levou o time ao aeroporto, nem no avião. Havia partido para Johannesburgo mais cedo, para cuidar de assuntos relativos à Copa de 2014.
O "day after" do time de Dunga foi de enclausuramento. Nenhum jogador deixou o Protea Hotel, localizado na principal avenida de cidade, de frente para o oceano Índico.
Integrantes menos importantes da comissão técnica se arriscaram a ir a um shopping próximo.
Foram poucos os torcedores que se animaram a ficar na frente do hotel, em busca de uma foto ou um autógrafo. No momento em que a seleção saía do hotel rumo ao aeroporto, cerca de 50, a maioria estrangeira, aplaudiram.
Antes, um torcedor, sozinho, passou a pé em frente ao hotel para xingar Dunga e jogadores. E um carro com quatro torcedores brasileiros deu várias voltas no quarteirão do hotel, sempre ofendendo o agora ex-técnico do Brasil.
Enquanto isso, o comerciante alagoano Fernando Teixeira tentava faturar. Vendia falsificações grosseiras da camisa da seleção a 100 rands (R$ 25).
A bordo do ônibus com a inscrição "Lotado! O Brasil inteiro está aqui dentro", o time de Dunga chegou ao aeroporto de Port Elizabeth e se escondeu da torcida: não passou pelo terminal e embarcou direto da pista. Mas não havia nenhum torcedor no terminal. (EAR, MF, PC E SR)


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