São Paulo, quinta-feira, 04 de agosto de 2011

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Santos perde com números de rebaixado

SÉRIE A
Time, vazado 10 vezes em 3 jogos, tem 33,3% de aproveitamento


Vasco 2
Diego Souza, aos 2min, e Dedé, aos 20min do 1º tempo

Santos 0

DE SÃO PAULO

Muricy Ramalho se escora nos três jogos que o Santos tem a menos neste Brasileiro para demonstrar tranquilidade com a posição do time, o 18°, na zona da degola.
Mas ontem, com a derrota por 2 a 0 para o Vasco, no Rio, a equipe enfraqueceu os argumentos do treinador.
Em 11 jogos, conheceu sua sexta derrota, a terceira em três partidas com o time reforçado por Neymar, Paulo Henrique Ganso e Elano.
O pífio aproveitamento de 33,3% dos pontos é inferior ao de todos os clubes que caíram no limite da 17ª posição desde 2007 -o pior deles foi o Vitória, no ano passado, que tombou para a Série B com 36,8% dos pontos.
A defesa, vilã nas derrotas para o Flamengo e o Atlético-PR, outra vez falhou.
Deu espaços demais ao time vascaíno, que teve oportunidades de construir placar mais dilatado que os 2 a 0.
Diego Souza fez o primeiro, em um chute forte de fora da área. Dedé ampliou de cabeça pouco depois, numa saída errada do goleiro Rafael.
"Fui atrapalhado pelos refletores", justificou o arqueiro, que foi vazado dez vezes nas últimas três partidas.
O número representa quase um terço dos 28 gols sofridos pelo Santos desde a chegada de Muricy, que ontem completou sua 27ª partida no comando da equipe.
Neymar só foi notado ontem ao tomar um cartão amarelo por reclamação. Ele foi advertido nas três partidas que fez até agora no Nacional e, suspenso, não pega o Ceará, domingo, no Pacaembu.
Ganso também teve participação discreta na derrota, como tem sido desde que se recuperou de uma séria lesão na coxa, no final de junho.
A angústia de Muricy se traduz em seu trabalho na beira do gramado nesta série de maus resultados.
O técnico parece não confiar nos jogadores que leva para o banco de reservas.
Ontem, assim como contra Flamengo e Atlético-PR, mesmo com os resultados adversos da equipe, mostrou-se econômico nas substituições.
Fez apenas uma, ao colocar Alan Kardec no lugar de Pará, no segundo tempo. Pouco para reverter o placar e a má fase no campeonato.


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