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Técnico ataca e afaga maior grupo de mídia
DO ENVIADO A ROSARIO
A relação de Maradona com o
principal grupo de mídia argentina obedece à mesma gangorra
que norteia o resto de sua vida.
Com o grupo Clarín, dono dos
jornais "Clarín" e "Olé", da rádio Mitre, do Canal 13 e de redes de TV por assinatura, o ex-camisa 10 já teve relações íntimas e momentos de fúria.
Por críticas que considerou
injustas, o ex-jogador argentino se negou a falar com jornais
do grupo na década passada.
Aproximou-se da empresa
em 2005, quando foi contratado pelo Canal 13 para estrelar
"La Noche del Diez", programa
de TV que foi um estrondoso
sucesso, mas que durou só uma
temporada depois do fracasso
na renovação do contrato do
astro -o que novamente deixou rugas entre ambos.
Hoje, Maradona, 48, também
virou personagem da polêmica
lei de radiodifusão proposta pela presidente Cristina Kirchner
e que tem como principal alvo o
poder do grupo Clarín.
Ele assinou, colocando embaixo de seu nome o cargo de
treinador da seleção argentina,
documento de apoio à lei.
Depois, foi ouvido pela rádio
Mitre, do grupo Clarín, para falar sobre o assunto. E, como de
costume, dividiu opiniões.
Os seguidores da presidente
argentina disseram que o técnico da seleção reiterou seu apoio
ao projeto. Já o conglomerado
de mídia, principalmente através do diário "Clarín", considerou que ele desmentiu a carta
na entrevista.
(PC)
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