São Paulo, sexta-feira, 04 de setembro de 2009

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Técnico ataca e afaga maior grupo de mídia

DO ENVIADO A ROSARIO

A relação de Maradona com o principal grupo de mídia argentina obedece à mesma gangorra que norteia o resto de sua vida. Com o grupo Clarín, dono dos jornais "Clarín" e "Olé", da rádio Mitre, do Canal 13 e de redes de TV por assinatura, o ex-camisa 10 já teve relações íntimas e momentos de fúria.
Por críticas que considerou injustas, o ex-jogador argentino se negou a falar com jornais do grupo na década passada.
Aproximou-se da empresa em 2005, quando foi contratado pelo Canal 13 para estrelar "La Noche del Diez", programa de TV que foi um estrondoso sucesso, mas que durou só uma temporada depois do fracasso na renovação do contrato do astro -o que novamente deixou rugas entre ambos.
Hoje, Maradona, 48, também virou personagem da polêmica lei de radiodifusão proposta pela presidente Cristina Kirchner e que tem como principal alvo o poder do grupo Clarín.
Ele assinou, colocando embaixo de seu nome o cargo de treinador da seleção argentina, documento de apoio à lei.
Depois, foi ouvido pela rádio Mitre, do grupo Clarín, para falar sobre o assunto. E, como de costume, dividiu opiniões.
Os seguidores da presidente argentina disseram que o técnico da seleção reiterou seu apoio ao projeto. Já o conglomerado de mídia, principalmente através do diário "Clarín", considerou que ele desmentiu a carta na entrevista. (PC)


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