DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS

A exemplo dos são-paulinos, os santistas também entrarão em campo hoje no Morumbi conscientes de que uma derrota representará um impacto negativo nas aspirações do grupo. A oito pontos do líder Cruzeiro, os atletas consideram que o time já atingiu o limite de pontos perdidos.
"Se perdermos, não será o fim das nossas esperanças, porque manteremos chances matemáticas. Mas o Cruzeiro terá de perder muito", disse o volante Renato.
Para o meia Diego, a disputa de um campeonato por pontos corridos conduz a finais antecipadas. "É impossível dizer que esse jogo não é decisivo. Quem perder vai se distanciar muito."
O técnico Emerson Leão, que conduziu o time ao seu primeiro título nacional em 2002, só terá um desfalque: o volante Paulo Almeida, que há duas semanas se recupera de uma lesão muscular. No início da noite de ontem, o treinador preferiu deixar o CT Rei Pelé sem conceder entrevistas.
O provável substituto de Paulo Almeida é o volante Alexandre, que no empate em 1 a 1 com o São Caetano, pela Copa Sul-Americana na última quarta, deixou o campo atordoado após receber uma pancada na cabeça e precisou ser hospitalizado.
Ele recebeu alta anteontem, depois de os médicos constatarem não ter havido nenhum comprometimento neurológico. Mesmo assim, foi poupado do treino de ontem, embora tenha sido incluído na delegação.
"Se eu acordar bem, como estou agora, vou para o jogo. Se dependesse só de mim, não haveria problema", afirmou o jogador.
O atacante Robinho disse pretender aproveitar o clássico para consolidar o bom momento -ele tem sido elogiado por Leão devido ao rendimento nas últimas partidas- e demonstrar que conseguiu definitivamente superar a desconfiança que acometeu uma parcela da torcida do clube.
"Vou fazer aquilo que sei, que é me movimentar bastante no ataque e tentar dificultar ao máximo para a zaga do São Paulo", afirmou o atacante. (FS)


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