São Paulo, terça-feira, 04 de outubro de 2011

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Justiça investiga 'ajuda' de gandula

SÃO PAULO Cartola nega orientação para retardar recomeço de partida

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A derrota para o Flamengo (2 a 1) não pegou mal para o São Paulo apenas dentro de campo, mas também em torno dele. Os gandulas do Morumbi entraram na berlinda.
Na tarde chuvosa de domingo, quando o goleiro Rogério ia bater faltas, a zaga carioca colocava uma bola reserva ao lado da trave. O objetivo era reiniciar logo o jogo para, em contra-ataque, pegar o arqueiro fora do gol.
Mas quem contra-atacou foram os gandulas tricolores. Tão logo um rubro-negro posicionava uma bola ao pé da trave, um gandula a retirava dali. O jogo demorava mais para recomeçar, e o Flamengo não surpreendeu Rogério.
Um gandula foi expulso pela prática. Mas o substituto continuou a fazê-la. A Justiça Desportiva disse que investigará o assunto. O clube pode ser multado em R$ 10 mil.
"Apenas seguimos regras. O São Paulo não instrui seus colaboradores para que fujam de um comportamento ético", disse João Paulo de Jesus Lopes, vice de futebol.
Para o cartola, reter a bola perto de si é uma orientação dada pela comissão de arbitragem da CBF. Procurada, a entidade não respondeu até o fechamento desta edição.


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