DE SÃO PAULO

Uma reunião hoje no Rio entre representantes de Corinthians, Odebrecht e BNDES vai definir o modelo de financiamento a ser utilizado na construção do estádio do time alvinegro.
O diretor de marketing do clube, Luis Paulo Rosenberg, e os arquitetos que desenharam o projeto da arena apresentarão ao BNDES pedido de financiamento de R$ 350 milhões, a serem pagos em dez anos, com período de três anos de carência.
A reunião deve servir para definir em que condições esse empréstimo será contraído -qual será o prazo para o pagamento, qual será a taxa de juros e, o mais importante, se o dinheiro será repassado pelo banco estatal para a Odebrecht ou para o Corinthians.
O Corinthians prefere que o dinheiro seja emprestado à empreiteira, que tem melhores condições de oferecer garantias ao banco.
A ideia do Corinthians é pagar a construção do estádio só com as receitas geradas pela própria arena -como a exploração de "naming rights", a venda de produtos dentro do estádio (alimentação) e a bilheteria.
O estádio corintiano terá capacidade inicial para 48 mil lugares fixos. E possibilidade de ampliação para 65 mil lugares, com a utilização de estruturas retráteis.
A arena será construída em Itaquera, zona leste de São Paulo. (MF)


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