São Paulo, domingo, 04 de dezembro de 2005

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DO INFERNO AO CÉU

Após quase ser escorraçado, camisa 1 vira exemplo a ser seguido

Fábio Costa vira xodó do clube

DA REPORTAGEM LOCAL
DO PAINEL FC

Fábio Costa, 29, foi considerado carta fora do baralho em 2005, mas vai terminar o ano como um dos principais trunfos do Corinthians.
De vilão a herói, o goleiro, único do elenco que já foi campeão do Brasileiro, em 2002, pelo Santos, passou apuros nas mãos dos dirigentes do clube, que hoje o mimam quase como fazem com Tevez. Diz que isso é normal e que não guarda mágoa.
"Foi um ano difícil, mas normal de Corinthians. Mas não posso reclamar. Me aproximei dos meus amigos, da minha família e faço o que mais gosto na vida. A vida não teria graça se não tivesse os problemas", declara o jogador.
O camisa 1 caiu em desgraça nas mãos do argentino Daniel Passarella, que o afastou do grupo. Dizia que Costa não era confiável embaixo das traves.
Após a saída do argentino, voltou. Acima do peso e com lesão, ficou afastado. Viu Marcelo, Tiago e Júlio César ocuparem seu lugar. Nenhum deles vingou. Viu a diretoria procurar outros nomes. Não deu certo.
Voltou, recuperou a boa forma e deu exemplo ao se recusar a discutir premiações na reta decisiva do torneio. Virou modelo de profissional para quem o queria na rua até outro dia.
"No futebol as coisas mudam muito rápido. Os dirigentes são apaixonados pelo clube antes de tudo. A parte individual não pode se misturar com a parte profissional", afirma o goleiro, que pretende continuar no clube.
"Mais do que tudo quero esse título. Um Brasileiro no currículo dá muitos frutos para a carreira de um jogador. Principalmente respeito." (EAR E RP)


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