São Paulo, sexta-feira, 04 de dezembro de 2009

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entrevista

Oposição quer pôr fim à "dinastia"

DA REPORTAGEM LOCAL

Candidato da oposição, o sociólogo Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro acredita em vitória, diz que dará fim à "dinastia permanente" de Marcelo Teixeira e evita comparações com colega palmeirense Luiz Gonzaga Belluzzo. (LR)

 

FOLHA - Por que o senhor quer presidir o Santos?
LUIS ALVARO DE OLIVEIRA RIBEIRO -
Tenho experiência de vida em cargos de gerência e direção, condições físicas e de tempo para me dedicar e resgatar o clube dessa situação ruim em que se encontra.

FOLHA - O senhor não tem experiências no futebol. Como pretende administrar o clube?
LUIS ALVARO -
O Santos não pode repetir esta última administração, responsável por toda a mediocridade que o cerca, com riscos de rebaixamento. O Santos precisa ter dinheiro para montar time competitivo, atrair o público. Para isso, é preciso que haja princípios saudáveis como transparência, balanços limpos, um estatuto democrático, que acabe com as reeleições ininterruptas. E estarei cercado de excelentes profissionais.

FOLHA - O presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, não tinha experiência no futebol e vem sendo criticado por erros cometidos. O senhor teme sofrer o mesmo?
LUIS ALVARO -
Tenho em comum com o Belluzzo o primeiro nome, o fato de termos estudado no colégio São Luiz e sermos pessoas de bem. Ele é palmeirense, e eu sou santista. Tenho uma equipe que vai administrar o Santos de forma tradicional. O [Barak] Obama nunca havia sido presidente, nem o Lula, e foram extremamente competentes.

FOLHA - Em caso de vitória, buscaria uma reeleição?
LUIS ALVARO -
É difícil pensar no que vai acontecer. Mas a mudança no estatuto será encaminhada. Estou disposto a dar dois ou três anos da minha vida ao Santos. Sem continuísmo.


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