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SAIBA MAIS
Decasségui usa o esporte como lazer no Japão
DA REPORTAGEM LOCAL
Além de exportar aqueles
que desejam ser profissionais do beisebol no Japão, o
Brasil envia mão-de-obra
que faz do esporte um lazer.
Ao todo, o Japão tem hoje
pelo menos nove times (cada um com 12 pessoas) formados só por brasileiros que
trabalham no país e participam de torneios amadores.
"As firmas apóiam. Aí, eles
alugam um campo em Okasaki ou Nagoya, compram o
troféu e fazem jogos na folga
e no feriado. São reuniões de
patrícios", diz Douglas Matsumoto, que integrou o time
brasileiro que foi campeão
do Mundial-93 e jogava torneios amadores pelo time da
empreiteira Hayashida.
De hobby, porém, o esporte passou a ser levado a sério
por várias empresas, que
abrem caminho para o trabalhador/atleta chegar à liga
profissional -por meio dos
estudos, ele também pode
atingir o objetivo. Tais empresas, como a Mitsubishi e
a Honda, montam times e
disputam a liga semiprofissional -a divisão de acesso.
Um dos que obtiveram sucesso foi o arremessador
Henrique Tamake, 31, que
está há 13 anos no Japão e
atua no Hiroshima, um dos
12 times da liga principal.
"Fiquei cinco anos na liga
intermediária e fui campeão
pela Mitsubishi. Ganhei experiência, deixei de ser "gaijin" [estrangeiro, em japonês] e jogo como nativo [há
limite de estrangeiros"."
Hoje, ele faz seis jogos por
semana. "Folgo na segunda.
É puxado. E o salário cresce
ou cai até 25%, conforme o
desempenho."
(CCP)
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