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BASQUETE
Os quatro times semifinalistas no Nacional feminino são de São Paulo, situação inédita até agora na competição
Mata-matas coroam supremacia paulista
EDUARDO OHATA
DA REPORTAGEM LOCAL
As semifinais do Nacional feminino de basquete, disputadas em
melhor de cinco jogos, têm início
hoje com a participação só de times de São Paulo, fato inédito em
suas quatro edições anteriores.
O Unimed/Ourinhos recebe o
Unimed/Americana, às 18h. A outra partida das semifinais acontece em Santo André. A equipe da
casa recebe o São Paulo/Guaru, às
20h30. A segunda e a terceira rodadas serão na terça e na quarta.
Na primeira edição do Nacional, em 1998, Fluminense e BCN/
Osasco fizeram a final. Em 1999, o
campeonato foi decidido entre
Santo André e Paraná, que repetiram a final no ano seguinte. Na
edição passada, o campeonato foi
definido entre Vasco e Paraná.
O fato de todas as equipes desta
etapa do Nacional serem paulistas
é encarado normalmente por
atletas e técnicos. É a situação de
times de outros Estados terem se
destacado em edições passadas
que é classificada como artificial.
"A situação anterior não era
verdadeira. Havia o fenômeno
dos times itinerantes. O Fluminense, por exemplo, foi campeão
jogando com uma equipe de São
Paulo", analisa Paulo Roberto
Bassul, treinador do Americana,
que em 18 partidas perdeu somente uma vez até o momento.
O adversário de Americana,
Ourinhos, atual campeão paulista, registrou campanha mais modesta: 12 vitórias e 6 derrotas.
Bassul argumenta que a mentalidade imediatista passou a dar espaços a iniciativas para o desenvolvimento de talentos locais.
"Não adianta levar a equipe inteira de um lugar para o outro, o
melhor é investir em escolinhas,
no trabalho de base. Isso vem sendo implantado em Uberaba, Santa Catarina e outros locais. De que
adianta um time dizer, "sou campeão brasileiro", se [depois do Nacional] não fica nada no Estado?",
conclui o técnico, que nas semifinais não poderá contar com a ala
Helen, que se recupera de lesão.
A ala Janeth Arcain, que defendeu o Vasco na decisão de 2001
contra o Paraná, reconheceu que
aquela não deixou de ser uma "final paulista". "No Paraná, no
Vasco, eram todas jogadoras de
times paulistas. Agora é que a situação voltou à normalidade",
analisa Janeth, que defende o São
Paulo, equipe que registra campanha exatamente igual ao do adversário na semifinal, o Santo André: 14 vitórias e 4 derrotas.
No turno, em Guarulhos, o Santo André venceu por 65 a 64. No
returno, em Santo André, o São
Paulo levou a melhor por 84 a 79.
"Vamos jogar forte na defesa,
marcando a Janeth [cestinha do
Nacional, com média de 23,3 pontos] e a Érika, que são as que mais
pontuam no Guaru", diz a técnica
do Santo André, Laís Elena.
NA TV - Santo André x Guaru,
ao vivo, às 20h30, no Sportv
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