DA REPORTAGEM LOCAL

Israel de Jesus, dirigente da Futura Esportes, empresa que conseguiu na Justiça comum uma liminar que a autoriza a gerir o futebol profissional da Matonense, foi suspenso ontem por três anos no TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) da Federação Paulista.
Técnico do time que foi impedido de atuar na estréia da competição contra o Nacional -mas que comandou a equipe anteontem, na derrota diante do Noroeste-, ele foi enquadrado em dois artigos pela confusão causada na rodada inicial da Série A-2 do Campeonato Paulista, quando dois elencos se apresentaram para defender o time de Matão.
Além de Israel, 25 jogadores da Futura Esportes também foram suspensos por "tentarem impedir o prosseguimento da partida" de estréia do clube. Estão impedidos de atuar nos próximos 120 dias -a pena mínima prevista.
Daniela Bocchi, advogada da empresa, afirmou que deve recorrer da decisão na próxima quinta-feira. "Vamos pedir o efeito suspensivo da decisão, para que eles defendam o clube já na rodada de domingo [13 de fevereiro]."
Ela afirmou que, ainda que seja negado o efeito suspensivo, não há o risco de o time não se apresentar para a terceira rodada. "A Futura Esportes conta com outros jogadores que não foram punidos", declarou, descartando a hipótese de jogarem os atletas que atuaram no jogo inicial -que não têm vínculo com a empresa.


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