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"Dono do time", Edmundo sai em silêncio
DA REPORTAGEM LOCAL
Visivelmente irritado, Edmundo saiu de campo preferindo a implosão em silêncio
do que soltar os cachorros.
"Não tenho nada a dizer.
Se nem quando a gente joga
bem a gente tem paz, não tenho nada mesmo a dizer",
afirmou o atleta, mantendo o
silêncio que estabelecera na
derrota para a Ponte Preta.
Em campo, porém, não há
dúvidas de que é o dono do time, não só pela qualidade
técnica mas também pelos
decibéis com que reclama.
Principal responsável pelas jogadas de ataque, cobra a
plenos pulmões os passes
não dados. No primeiro tempo, chamou a atenção de
Cristiano, quando o atacante
preferiu a jogada individual
em vez de lhe passar a bola.
Agachou-se, bateu com as
duas mãos no chão e, depois
que se levantou, reclamou
com o novato pelo erro.
Por outro lado, o veterano
sabe mostrar carinho. No
primeiro gol de Osmar, foi o
mais rápido em alcançá-lo na
hora da comemoração.
No segundo, já estava na
beira do banco enquanto
Caio Júnior recomendou aos
jogadores que viessem abraçar Osmar novamente.
Fora isso, tampouco há dúvidas em relação à torcida
palmeirense sobre quem ela
prefere ver em campo. Aos
35 anos, ainda é o nome mais
ovacionado na entrada do time no Parque Antarctica.
Mesmo que esteja fora de
forma. Já no primeiro tempo, era visível que Edmundo
se poupava de corridas em
certos lances. Segundo Caio
Júnior, o atacante só deverá
chegar à sua plenitude física
no fim do mês.
Mesmo assim, a ausência
de Valdivia, prevista por
mais dois jogos, credencia
Edmundo a se condicionar
dentro de campo. Nos próximo jogos, contra Ituano e
Bragantino, não há a menor
chance de que o Animal seja
visto no banco, conforme
ocorreu contra a Ponte, em
Campinas.
(MDA E RM)
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