São Paulo, segunda-feira, 05 de fevereiro de 2007

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"Dono do time", Edmundo sai em silêncio

DA REPORTAGEM LOCAL

Visivelmente irritado, Edmundo saiu de campo preferindo a implosão em silêncio do que soltar os cachorros.
"Não tenho nada a dizer. Se nem quando a gente joga bem a gente tem paz, não tenho nada mesmo a dizer", afirmou o atleta, mantendo o silêncio que estabelecera na derrota para a Ponte Preta.
Em campo, porém, não há dúvidas de que é o dono do time, não só pela qualidade técnica mas também pelos decibéis com que reclama.
Principal responsável pelas jogadas de ataque, cobra a plenos pulmões os passes não dados. No primeiro tempo, chamou a atenção de Cristiano, quando o atacante preferiu a jogada individual em vez de lhe passar a bola.
Agachou-se, bateu com as duas mãos no chão e, depois que se levantou, reclamou com o novato pelo erro.
Por outro lado, o veterano sabe mostrar carinho. No primeiro gol de Osmar, foi o mais rápido em alcançá-lo na hora da comemoração.
No segundo, já estava na beira do banco enquanto Caio Júnior recomendou aos jogadores que viessem abraçar Osmar novamente.
Fora isso, tampouco há dúvidas em relação à torcida palmeirense sobre quem ela prefere ver em campo. Aos 35 anos, ainda é o nome mais ovacionado na entrada do time no Parque Antarctica.
Mesmo que esteja fora de forma. Já no primeiro tempo, era visível que Edmundo se poupava de corridas em certos lances. Segundo Caio Júnior, o atacante só deverá chegar à sua plenitude física no fim do mês.
Mesmo assim, a ausência de Valdivia, prevista por mais dois jogos, credencia Edmundo a se condicionar dentro de campo. Nos próximo jogos, contra Ituano e Bragantino, não há a menor chance de que o Animal seja visto no banco, conforme ocorreu contra a Ponte, em Campinas. (MDA E RM)


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