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chover no molhado
Palmeiras expõe apatia, erros e apenas empata
Equipe de Muricy volta a decepcionar e, em casa, fica no 1 a 1 com a Portuguesa
Com a igualdade na partida, que atraiu pouco mais de 6.500 torcedores, os dois clubes, que já lideraram o Paulista, estão fora do G4
RENAN CACIOLI
SANDRO MACEDO
DA REPORTAGEM LOCAL
GUILHERME CHAMMAS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O Palmeiras expôs ontem,
diante de pouco mais de 6.500
pagantes num chuvoso Parque
Antarctica, doses homeopáticas de apatia, azar e tensão.
Durante os pouco mais de 90
minutos do empate (1 a 1) suado contra a Portuguesa, o time
alviverde foi uma repetição dos
erros que ocorreram na derrota
para o arquirrival Corinthians
(1 a 0), no domingo passado.
Um deles, a insistência nos
cruzamentos, principalmente
com Figueroa. O Datafolha
contabilizou 42, sendo 16 do
chileno (que só acertou três).
O cacoete das equipes de Muricy Ramalho, potencializado
pelas poças d'água no gramado,
irritou o público e fez o jogo parecer treino para a defesa rival.
O que mais preocupou a torcida, porém, foi ver o quanto é
difícil para a equipe criar. Em
alguns instantes, o time repetia
o que seu astro, Diego Souza,
fazia em campo, com toques
lentos e pouca inspiração.
Nada parece dar certo no Palmeiras em 2010. E o lateral Armero pode ser tomado como o
símbolo do momento atual.
Nem com o apoio da seleção
feminina sub-17 da Colômbia,
presente ao estádio e que gritou
o nome do compatriota logo no
primeiro toque na bola, o camisa 6 demonstrou confiança.
Após o gol da Lusa, nascido
de outra falha sua -a exemplo
do que já acontecera contra
Ituano e Corinthians-, Armero olhou para cima e estendeu
as mãos para o céu, incrédulo,
enquanto Muricy olhava para o
chão procurando explicação.
Sem reforços, o técnico se vê
cada vez mais atado às vésperas
da estreia na Copa do Brasil, na
semana que vem. "Estou tendo
uma dificuldade enorme", declarou ele, quase num lamento.
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