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Brasil causa desconforto por posição antialtitude
DA REPORTAGEM LOCAL
A posição solitária do Brasil
de lutar contra jogos em cidades de elevada altitude na América do Sul já causou grande
desconforto em dirigentes do
continente, o que aponta para
um racha dentro da Conmebol.
""Pensei que a Bolívia e algum
outro país da área andina é que
estavam aborrecidos com a posição de Teixeira [Ricardo, presidente da CBF], mas me surpreendi que outros estejam.
Teixeira, como nosso representante no Comitê Executivo da
Fifa, não nos representou",
afirmou Carlos Chávez, presidente da federação boliviana.
Anteontem, na reunião do
Executivo da Conmebol, todas
as federações nacionais do continente, exceto a brasileira, ratificaram o apoio aos jogos em
locais acima de 2.750 m de altitude, inclusive nas eliminatórias da Copa, como vetou a Fifa,
entidade máxima do futebol.
Segundo Chávez, Teixeira
anotou um ""gol contra" ao não
assinar documento enviado à
Fifa apoiando a decisão da Conmebol, que não vai vetar jogos
na altitude em suas competições, como a Libertadores.
""É uma situação delicada. A
atitude brasileira vai afetar o
que sempre foi a Conmebol:
unida, integrada e monolítica",
afirmou o dirigente boliviano.
Teixeira agiu com base em
resolução recente da Fifa.
""Os danos que podem ser
causados por partidas na altitude foram amplamente demonstrados e discutidos, o que motivou a Fifa a se manifestar de
forma contrária à realização de
jogos acima de 2.750 m", afirmou Teixeira, que apoiou dessa
forma causa movida pelos clubes brasileiros que disputam a
atual Libertadores.
A Conmebol, aliás, quer que
os clubes brasileiros, liderados
pelo Flamengo, abandonem a
causa levada à CAS (Corte Arbitral do Esporte). A entidade entende que os clubes do país ignoraram a sua autoridade.
Com agências internacionais
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