Suíço perde pela 2ª vez em 17 jogos para Roddick e tem pior 1º trimestre desde que virou líder do ranking

DA REPORTAGEM LOCAL

Até quem é notório freguês de Roger Federer se aproveita da má fase do suíço, o número 1 do tênis desde 2004.
Das 4 derrotas de Federer nesta temporada, em que ainda não levantou uma taça, 3 foram diante de conhecidos sacos de pancada seus.
A última foi na noite de anteontem, nos Estados Unidos, quando caiu nas quartas-de-final do Masters Series de Miami ao perder para o local Andy Roddick (7/6, 4/6 e 6/3).
Os dois já haviam se enfrentado 16 vezes, com 15 vitórias do suíço, que tinha sido o vencedor nos últimos 11 duelos.
"Agora tenho duas vitórias contra 15. Ainda é um desempenho ridículo, mas agora um pouco menos ridículo", disse Roddick, sobre o seu retrospecto contra o tenista suíço.
Se Roddick ainda tem no currículo o fato de já ter liderado o ranking, o carrasco anterior de Federer, outro velho freguês, é um tenista de quase nenhum brilho.
Em Indian Wells, o suíço caiu nas semifinais ante o também americano Mardy Fish, que tem dois títulos da ATP em quase dez anos de carreira.
Antes desse jogo, os dois haviam se enfrentado cinco vezes, sempre com vitória do suíço, que tinha perdido até então somente um set para Fish.
Tanto Roddick como Fish têm a característica de um saque potente, o que é hoje uma dificuldade para Federer. "Ele [Roddick] obviamente sacou bem demais e me colocou sob pressão", disse o suíço, sobre um dos motivos de sua derrota no Masters Series de Miami.
Federer ainda perdeu em 2008 para o sérvio Novak Djokovic, que foi derrotado em 5 dos 6 outros jogos que realizou contra o líder do ranking.
Perdendo para velhos fregueses, Federer tem o pior primeiro trimestre de uma temporada desde que virou o líder do ranking. Na segunda-feira, ele vai aparecer com apenas 160 pontos na Corrida dos Campeões, que computa somente os resultados da temporada. Em 2006, tinha mais do que o triplo disso (492) no mesmo momento da temporada.
No ranking de entradas, o espanhol Rafael Nadal, que está na final em Miami, pode ficar a só 520 pontos de Federer.
No começo de abril do ano passado, essa diferença era de quase 2.500 pontos.


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