São Paulo, domingo, 05 de abril de 2009

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Painel FC

EDUARDO ARRUDA - painelfc.folha@uol.com.br

Unidos da Segundona

O Vasco tenta com as equipes filiadas ao Clube do 13 alterar a regra de distribuir só 50% da cota às agremiações de elite rebaixadas para a Série B. A proposta do clube de São Januário, que está na segunda divisão, é a de que quem cair não perca a verba integral recebida na primeira divisão do Brasileiro. Dos times consultados até agora, apenas o Corinthians, que disputou a Segundona em 2008, apoiou a reivindicação. O presidente corintiano, Andres Sanchez, ainda defende a criação de um fundo para as equipes rebaixadas.

Refresco. Após romper com a FBA, que geria a segunda divisão, o clube de São Januário deve conseguir cerca de R$ 5 milhões para disputar a Segundona, mesmo valor obtido pelos corintianos em 2008.

Chá. O presidente da FBA, José Neves, diz ainda esperar contato com a CBF para ter explicações sobre a intervenção na Série B. A entidade, porém, diz não ter motivo para receber Neves porque ele não representa mais os clubes.

Grana. Uma das principais queixas dos clubes da Série B contra Neves era a verba que ele recebia mensalmente por gerir o contrato dos direitos de transmissão da segunda divisão com a TV Globo: cerca de R$ 20 mil mensais.

Mercado. Cartolas flamenguistas avaliam que o clube não fechará com o novo patrocinador por menos de R$ 18 milhões. Dizem já ter tido algumas ofertas de R$ 16 milhões, todas recusadas, e que agora negociam com cinco outras interessadas.

Caixa cheio. Fora do Flamengo, da Stock Car e da F-1, a Petrobras ainda não decidiu se irá redirecionar essas verbas para outras modalidades. Mas promete anunciar novo patrocínio até o final do mês.

Vingança. Em conversas reservadas, cartolas do São Paulo afirmam que o Paulista se tornou prioridade no clube por conta da briga com a FPF. Alegam que, se ganharem o Estadual, vão "se divertir com a federação paulista".

Realidade. O presidente em exercício do Corinthians, Roberto Andrade, compara o time de Mano Menezes à seleção brasileira. "Nenhum dos dois está empolgando."

Mundanças. Apesar disso, Andrade diz que a equipe não precisa de muitas mudanças para o Brasileiro. Outros cartolas, entretanto, contam que algumas dispensas ocorrerão. E ao menos quatro jogadores serão contratados.

E o meu? Presidentes de confederações esportivas chiaram ao saber da doação de US$ 5 milhões do empresário Eike Batista à candidatura Rio-2016. Questionaram por que direcionar todo o valor à campanha, que já recebeu influxo considerável de dinheiro do governo federal.

Base. Os cartolas sugerem que parte da doação seria mais bem aproveitada se fosse usada para o desenvolvimento de atletas e competições.


Colaboraram EDUARDO OHATA e ADALBERTO LEISTER FILHO,da Reportagem Local

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