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Contra jogo aéreo, Dunga privilegia os grandalhões
DA REPORTAGEM LOCAL
Robinho, segundo a imprensa espanhola, ganhou cinco
quilos de massa nos últimos
meses no Real Madrid. Mas a
silhueta do atacante ainda está
bem longe da da maioria dos jogadores da seleção brasileira
que vão enfrentar a Turquia.
O Brasil terá hoje um batalhão de "gigantes".
Na zaga, com Juan provavelmente enfim sendo poupado, a
média de altura vai ficar na casa
do 1,90 m. O baixinho da turma,
sempre segundo os sites oficiais de seus clubes, é o ex-santista Alex, com 1,88 m. Naldo,
de acordo com o Werder Bremen, tem 1,95 m -estatura que
não foi capaz de evitar o gol de
John Terry, depois de cruzamento de Beckham, no amistoso contra a Inglaterra. O são-paulino Alex Silva é apenas três
centímetros mais baixo.
Em termos de porte físico, a
lateral direita também será reforçada. Sai o "mirrado" Daniel
Alves (1,71 m) para a entrada de
Maicon (1,84 m). No meio-campo, Edmilson, 1,85 m, deve
ter mais uma chance.
Depois de uma atuação decepcionante, Vágner Love vai
perder sua posição no ataque. O
favorito para entrar em seu lugar é Afonso, 1,85 m. Caso queira testar alguém com idade
olímpica, Dunga vai recorrer ao
ex-corintiano Jô, 1,89 m.
O excesso de grandalhões pode acabar com uma das preocupações de Dunga após ver o time sofrer um gol de cabeça no 1
a 1 em Wembley -Diego, 1,74
m, fez também de cabeça o do
Brasil. No treino de ontem, a
prioridade foi o jogo aéreo. Segundo o treinador, esse é o ponto forte da Turquia, que no sábado perdeu para a Bósnia pelas eliminatórias da Eurocopa.
"Será um jogo difícil. Eles
melhoraram muito, aliando
força, técnica e disciplina tática", disse Dunga após o treino
de ontem, no mesmo palco de
dois jogos da seleção na Copa-2006 (contra Japão e Gana).
O time turco terá um jogador
nascido no Brasil -o volante
Marco Aurélio, que está no futebol do país desde 2000. Ele
inclusive precisou adotar um
nome turco (Mehmet). O jogador ganhou projeção ao se envolver em uma briga com o ex-meia corintiano Ricardinho.
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