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Feola rejeita "mãos-de-ferro"
A três dias da estréia da seleção no Mundial da Suécia, o
treinador Vicente Feola refutou, em Hindas (onde o escrete
está concentrado), críticas sobre o rigor com o qual os atletas
brasileiros estariam sendo tratados pela comissão técnica.
Desde que o grupo iniciou os
treinamentos, em 9 de abril, os
nacionais ganharam apenas
quatro folgas. Além disso, tem
sido sem trégua e intenso o trabalho de preparação física sob o
comando de Paulo Amaral.
"Não sou ditador e não comando com mãos-de-ferro.
Não vou impor proibições estapafúrdias, mas a seleção não
pode ser a casa da sogra."
No domingo, o Brasil enfrenta a Áustria, em Uddevalla.
Feola também informou que
os últimos ajustes na forma de
jogar do escrete estão sendo
feitos. A ordem é simplificar o
jogo e "evitar os ziguezagues
improdutivos" da equipe.
A exceção é Garrincha. "Modificá-lo seria fulminá-lo como
craque. Mas ele tem passado
mais a bola", esclareceu Feola.
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