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Investigações podem levar 22 à prisão
DA REPORTAGEM LOCAL
As investigações da Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância) podem fazer com que até
22 corintianos respondam,
presos, por terem participado da briga com os vascaínos.
Ontem, pelo menos cinco haviam sido indiciados.
De acordo com o promotor
Paulo de Castilho, essa foi a
primeira vez que torcedores
foram presos em flagrante
por formação de quadrilha e
rixa após briga de torcidas.
A identificação dos torcedores e suas condutas individuais durante brigas é uma
tarefa difícil para a polícia.
Por isso, muitos acabam sendo liberados para responder
processos em liberdade.
Segundo a delegada Margarette Barreto, no confronto de anteontem foi possível
encontrar barras de ferro, facas e veículos manchados
com sangue em poder de torcedores que serviram de indícios para justificar suas
prisões em flagrante.
Até a noite de ontem, dos
32 detidos inicialmente pela
PM, 10 não estavam envolvidos nos crimes e foram liberados. Entre eles estavam
um palmeirense e um vascaíno, que foram ouvidos como
testemunhas do caso.
Os demais detidos eram
torcedores corintianos.
As prisões de cinco deles já
haviam sido formalizadas na
noite de ontem. Outros oito
homens e um adolescente
seriam indiciados até o fim
do registro da ocorrência.
Eles podem recorrer na Justiça para responder em liberdade. A polícia não sabia dizer até as 21h30 se os oito
torcedores restantes seriam
mantidos presos.
A Decradi ainda não tem
pistas do autor do assassinato do torcedor corintiano.
Segundo a delegada, o fato de
nenhum vascaíno ter sido
detido pela PM não prejudicará a investigação.
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