São Paulo, sábado, 05 de agosto de 2000


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Atleta cubano diz ser vítima de conspiração

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Após festejar a decisão que permitiu sua participação nos Jogos Olímpicos de Sydney, o cubano Javier Sotomayor, recordista mundial do salto em altura, disse ontem ser vítima de um complô.
Informado sobre as declarações do dirigente da Iaaf (Federação Internacional de Atletismo) Arne Ljungqvist, segundo as quais ele teria sido flagrado mais de uma vez no exame antidoping por uso de cocaína, o atleta reafirmou sua inocência.
"Não consumi drogas. O que posso dizer é que alguém parece estar querendo destruir minha imagem de qualquer maneira", declarou Sotomayor ontem, quando iniciava seus treinamentos na Universidade de Havana (Cuba).
Ele não soube revelar quais seriam os responsáveis pela suposta "conspiração".
A Iaaf reduziu a suspensão ao atleta em razão de sua conduta ao longo da carreira, durante a qual foi submetido a cerca de 300 exames negativos.
"Fico surpreso com essas declarações no momento atual", disse o atleta, que ficou ausente das pistas durante um ano.
Sotomayor, 32, afirmou, no entanto, que continua sonhando com a medalha de ouro na Olimpíada de Sydney.
Ele foi campeão olímpico em Barcelona-92 e fracassou em Atlanta-96 por causa de uma contusão. Após retomar os treinamentos, ele já saltou 2,30 m durante uma exibição. Seu recorde mundial é de 2,45 m.


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