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Limpar imagem é a prioridade
DA REPORTAGEM LOCAL
Limpar a imagem do esporte.
Essa é a prioridade dos praticantes e dirigentes do jiu-jitsu.
"As pessoas pensam que lutador de jiu-jitsu é arruaceiro. Ou
que jiu-jitsu é a mesma coisa que
vale-tudo. Eu sofro preconceito.
Atrapalha na hora de arrumar
emprego e até para namorar",
disse um atleta que pratica jiu-jitsu há três anos e que prefere ter
o nome mantido em sigilo.
O professor Celso Cavallini
disse que parte da culpa pela
imagem de "bad boys" é dos
próprios atletas. "Todo mundo
vê e lê notícias sobre as barbaridades praticadas por uma minoria dos praticantes. E é a imagem
que fica", disse ele, que apesar
disso recomenda o jiu-jitsu para
crianças a partir dos oito anos.
"Como o judô, tão aceito pelos
pais, o jiu-jitsu é uma arte marcial que ensina disciplina aos alunos. Mas os pais devem escolher
com cautela a escola e o professor que serão os responsáveis
por essa disciplina", afirmou.
Outro problema apontado pelos praticantes é o fato de se associar ao jiu-jitsu o uso indiscriminado de drogas anabolizantes.
"Não estou dizendo que não
tem. Mas não são todos os praticantes que usam. Eu sou a favor
da obrigatoriedade dos testes antidoping nos campeonatos. Isso
inibiria o uso, além de mudar a
imagem do esporte", disse Davi
Pinheiro, 20, que compete pela
Federação do Estado de São Paulo, que segundo a sua assessoria
de imprensa informou, estuda a
possibilidade de incluir o exame
em seus torneios.
(MR)
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