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Sem Maurren, Brasil diz que perdeu 2 pódios
DOS ENVIADOS A SANTO DOMINGO
O presidente da Confederação Brasileira de Atletismo, Roberto Gesta de Melo, evita fazer
previsões sobre quantas medalhas o atletismo do país ganhará no Pan, mas acha difícil alcançar as 16 de Winnipeg-99.
"Acho que iremos bem, vamos ganhar mais de dez medalhas", calculou. "Mas aquilo
que aconteceu em Winnipeg
foi fora do normal", completa.
Um fato que prejudicou as
chances do Brasil em Santo Domingo foi a suspensão preventiva, por doping, de Maurren
Maggi, 27, que tinha chances
reais de trazer medalhas.
"Nada é absoluto, mas, em
condições normais, a Maurren
conquistaria pelo menos um
ouro no salto em distância.
Creio que, no salto triplo, ela
também ganharia medalha.
Sem ela, são duas medalhas a
menos", lamenta o dirigente.
Além disso, o Brasil tem alguns casos de atletas que não tiveram muito tempo para se recuperar de lesões, como Eronilde Araújo e Claudinei Quirino.
Uma dificuldade adicional
para os atletas que disputarão o
revezamento 4 x 100 m é o fato
de a prova no Pan consistir de
só um tiro. "Normalmente, utilizamos os primeiros tiros para
corrigir os erros. Do jeito que
vai ser aqui, tudo terá de estar
perfeito de primeira", diz Quirino, que, além dos 200 m, pode disputar o revezamento -a
formação ainda será definida
pelo técnico Jayme Neto.
Os atletas brasileiros com
mais chances de medalha são
Vanderlei Cordeiro de Lima
(maratona), Elisângela Adriano (lançamento de disco), Jadel
Gregório (salto triplo), Marilson dos Santos (5.000 m e
10.000 m), Hudson de Souza
(1.500 m) e Osmar Barbosa
(800 m).
(EO, GR E JCA)
Colaborou Adalberto Leister Filho,
da Reportagem Local
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