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ATLETISMO
Para entidade, advogado "cometeu um erro"
Iaaf agora diz que Brasil deve ficar com ouro no revezamento do Pan
ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL
A Associação Internacional das
Federações de Atletismo voltou
atrás e diz que o ouro do revezamento 4 x 100 m no Pan de Santo
Domingo deve ir para o Brasil.
Mickey Grimes, que integrou a
equipe dos EUA naquela prova,
foi pego no antidoping, três dias
antes, para o estimulante efedrina. Ele havia vencido os 100 m,
mas, flagrado para a droga proibida, teve sua medalha cassada.
Grimes não passou pelo exame
no revezamento. Com isso, inicialmente, a Iaaf dissera que o
atleta só estava eliminado nos 100
m. "Mickey Grimes só foi positivo
nessa prova, não no revezamento.
Ele não fez nada de errado no 4 x
100 m", havia afirmado Nick Davies, porta-voz da entidade.
Um caso similar, porém, fez a
entidade rever sua decisão. A norte-americana Kelli White, pega no
antidoping para outro estimulante (modafinil) após vencer os 100
m no Mundial de Paris, deve perder também seu ouro conquistado nos 200 m, quatro dias depois.
"Nosso advogado afirmou uma
coisa naquela época e diz outra
agora. Todo advogado comete erros", justificou Davies.
Ele cita a regra 60.2.b, que afirma que o competidor pego no doping "receberá um comunicado
oficial e será desclassificado da
competição em que a amostra foi
coletada". "Consequentemente,
Grimes deve ser eliminado do
Pan, inclusive do 4 x 100 m."
A Organização Desportiva Pan-Americana disse que espera ouvir
a posição da Iaaf e deve respeitar
sua decisão. O possível 29º ouro
do Brasil no Pan só deve ser oficializado em 30 de setembro, após
reunião da Odepa, no Rio.
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