São Paulo, terça-feira, 05 de setembro de 2006

Próximo Texto | Índice

Painel FC

Ricardo Perrone -@ painelfc.folha@uol.com.br

Saco sem fundo

A MSI já pagou praticamente todas as dívidas que o Corinthians tinha, no início da parceria. Eram R$ 60 milhões. Mas o clube sofre com um novo rombo. Pelos cálculos do vice-presidente de finanças, Emerson Piovezan, são R$ 4 milhões em contas a pagar. Outros dirigentes, porém, falam em mais de R$ 14 milhões. A diferença é que eles calculam débitos fiscais e ações trabalhistas que Piovezan não conta, pois espera fazer acordos com descontos. Ele também não soma os R$ 2 milhões de direitos de imagem atrasados.

Fermento. Só com direitos de imagem e uma dívida de cerca de R$ 4 milhões em impostos atrasados, o valor dado pelo vice corintiano sobe para R$ 10 milhões. O clube quer jogar boa parte do rombo para a MSI. Kia aceita só débitos do futebol. O impasse será discutido hoje em Londres.

Linguarudo. A diretoria corintiana diz que, ao acertar com Leão, teve de aumentar de R$ 400 mil para R$ 500 mil o salário do técnico por causa de Geninho. Conta que o ex-treinador falou a Leão que recebia quase a mesma quantia que fora oferecida a ele. Depois disso, o preço subiu.

Marcados. Para as torcidas organizadas voltarem a levar faixas aos estádios, seus membros terão de fazer cartões magnéticos, segundo a FPF. Eles só comprarão ingressos e passarão pelas catracas com essa identificação. A proibição do material das uniformizadas foi prorrogada por mais 30 dias para a federação preparar as medidas.

Segundona. O sucesso de Portugal na Copa não mudou o status dos clubes do país. Nos contratos com a maioria de seus atletas, a Nike reduz o valor do patrocínio, se o jogador trocar um time de elite na Europa por um português.

Imunidade. Cartolas do Palmeiras ficaram irritados com a atuação de Paulo Baier na goleada para o Santos. Mas afirmam que ele não será cobrado por ninguém no clube por falhar em ao menos um gol. Acreditam que o ala é apadrinhado pelo diretor de futebol Salvador Hugo Palaia.

Justo agora. A diretoria palmeirense nunca morreu de amores por Tite. Mas, na véspera do clássico, Palaia comentava já pensar em renovar contrato com o treinador. Agora deverá esperar até o fim do ano para decidir.

Humilde. Ao explicar a amigos os motivos para o Santos ter vencido por 5 a 1, Luxemburgo disse que o excesso de erros do Palmeiras contribuiu muito para a goleada.

Beque procura. O zagueiro Moisés, pivô do caso em que o Cruzeiro foi acusado de aliciamento e punido, conseguiu efeito suspensivo. Busca uma equipe para jogar. Estava suspenso por quatro meses.

Fura-fila. O Ministério do Esporte solicitará a órgãos responsáveis por importação prioridade para os pedidos referentes a drogas usadas nos exames antidoping. A burocracia para obtê-las é uma ameaça aos testes no Pan-07.

Dividida

"Quando um jogador é contratado, aparece no jornal beijando o escudo do clube. Na verdade, acho que muitos estão limpando a boca"
De SALVADOR HUGO PALAIA , diretor do Palmeiras, sobre Magrão ir para o Corinthians, após dizer que jamais atuaria pela equipe


Próximo Texto: Brasil x País de Gales: Ronaldinho tenta aliviar o peso da 10
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.