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Herói de vitória santista temeu não ser escalado para o confronto
FAUSTO SIQUEIRA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS
Autor de dois gols, um dos quais
de bicicleta, na goleada de 4 a 2 sobre o Corinthians, o atacante Alberto, 27, do Santos, disse ontem
que, antes do jogo, temeu ser afastado pelo técnico Leão.
Na tarde de quarta-feira, ele não
viajou a São Paulo com a delegação porque se enganou quanto ao
horário do embarque, marcado
para as 16h30. Habituado com as
saídas às 18h30, Alberto disse que
dormia quando, às 16h45, recebeu
um telefonema, de dentro do ônibus, do lateral Maurinho.
"Ele perguntou se eu não iria.
Achei que era brincadeira e não
acreditei. Aí, ele passou o telefone
para o Leo e para o Júlio César.
Quando eles chamaram o Pedrinho Santilli [auxiliar técnico de
Leão], aí comecei a sentir que a
minha batata estava assando."
Sem tempo para arrumar a mala, Alberto saiu imediatamente,
na tentativa de alcançar o ônibus
na estrada, mas encontrou a rodovia dos Imigrantes fechada e a
via Anchieta, congestionada.
"Meu coração estava a mil. Levei duas horas e meia para chegar. Quando dei de cara com o Leão no hotel, até desanimei."
O atleta só ficou aliviado horas
depois, no quarto, ao receber a informação de que estava escalado.
Após acertar a bicicleta que resultou no primeiro gol santista,
aos 18min do primeiro tempo, Alberto não percebeu que a bola entrara. "Estava de costas e, após cair, virei para ver o que tinha
acontecido. Aí, o Renato correu
na minha direção gritando gol."
Quinto lugar, com 26 pontos, o
Santos voltará a jogar pelo Brasileiro na quarta, contra o Atlético-MG. Maurinho, suspenso, não joga. Michel, que, acusado de uso
de maconha, terminou no mês
passado de cumprir uma suspensão de 180 dias, pode ser o substituto. Outra alternativa é o deslocamento de Elano para o setor.
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