DA REPORTAGEM LOCAL

O doping positivo por sibutramina foi divulgado às vésperas do Pan. No mesmo dia em que o episódio veio à tona, Jaqueline se preparava para deixar o centro de treinamento da CBV, em Saquarema (RJ), em direção à Vila dos atletas. Nem chegou a ir ao alojamento dos Jogos.
Seguiu para uma entrevista, na qual atribuiu o resultado do exame à ingestão de um chá verde, para evitar celulite, que teria tomado na Itália, por conta própria.
A jogadora ficou fora do Pan, em julho, e do Grand Prix, no mês seguinte. Ela estava suspensa preventivamente por dois meses, a contar de 10 de junho, a data do exame. Com a indefinição do Coni quanto à decisão final, Jaqueline acabou perdendo ainda o Sul-Americano, no mês passado. Depois de ontem, irá desfalcar a seleção também na Copa do Mundo.
Após ter citado o chá, a atleta mudou sua defesa. Ela afirmou que a sibutramina teria origem num suplemento contaminado que costumava ingerir, o CLA (ácido linoléico conjugado). A fábrica do remédio no Brasil havia sido fechada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). (FG)


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