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Lucro irá ditar novo nome do Engenhão
RAPHAEL GOMIDE
DA SUCURSAL DO RIO
Um novo projeto de exploração comercial e publicitária do
Engenhão, na zona norte do
Rio, pretende lucrar com o estádio abolindo o apelido consagrado popularmente.
Empresários, contratados há
quatro meses pelo Botafogo,
pretendem tornar viável e lucrativo o Engenhão. Luiz Calainho e Cristiano Pinto de Almeida preveem investimentos de
R$ 20 milhões e exploração de
receitas comerciais e publicitárias por dez anos.
O esquecimento do termo
Engenhão é a meta e a condição
fundamental da empreitada,
cuja essência é a venda do nome do estádio a um patrocinador, que acrescenta sua marca
ao logotipo "Stadium Rio".
O nome oficial, Estádio
Olímpico Municipal João Havelange, será mantido, mas os
autores da ideia torcem para
que em pouco tempo os cariocas esqueçam o apelido.
O momento, com Copa do
Mundo -o projeto prevê um
centro de treinamento-, Copa
das Confederações e Olimpíada
nos próximos anos, é propício.
O Maracanã, principal estádio
do Rio, entra em obras por três
anos, a partir de dezembro.
Os empresários estimam que
o Engenhão, sob novo nome,
venha a receber de 102 a 136
partidas de futebol em 2010,
além de eventos de entretenimento, shows e festas, com público de 3 milhões anuais.
A empreitada espera obter
um patrocinador principal em
no máximo quatro meses, antes do início do Estadual. Essa
empresa terá direito a outdoors
-o principal de 45 m por 10
m- nas entradas e investimentos em propaganda. Há mais
quatro cotas de publicidade.
No Estadual, só as lanchonetes de fast food estarão prontas.
Serão oito empresas, no total
de 24 lojas, além de ambulantes. Depois, o plano é ter três
restaurantes panorâmicos,
com vista para o campo, lojas,
um centro médico, um CT, uma
universidade e um drive-thru
ao redor do estádio.
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