São Paulo, quinta-feira, 05 de novembro de 2009

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análise

Aventura das montadoras chegou ao fim

FÁBIO SEIXAS
EDITOR-ADJUNTO DE ESPORTE

DUROU exatas dez temporadas a aventura das montadoras na F-1.
No fim de 1999, os olhinhos da categoria brilhavam com a chegada de uma "nova era": conglomerados multinacionais tomando os postos dos antigos garagistas, aquela gente ultrapassada que sujou as mãos de graxa nos anos 70 e se fez sozinha.
No grid de Melbourne-2000, novidades. A Ford lançava a Jaguar. A BMW empurrava a Williams. A Honda retornava, como fornecedora da BAR.
Na indústria, o período era de exuberância. As fábricas descobriam os emergentes, cresciam. Enterravam fortunas na F-1, achando que seus executivos com MBA dariam conta do negócio. Não deram.
Então veio uma crise. Entre fechar linhas de produção e encerrar uma dispendiosa ação de marketing, não houve dúvida.
Saíram Ford, Spyker, BMW, Honda, Toyota. Restaram Mercedes-Benz, Fiat/Ferrari e Renault -que corre sério risco.
Acabou a festa. E sejamos justos: Max Mosley avisou que seria assim.


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