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análise
Aventura das montadoras chegou ao fim
FÁBIO SEIXAS
EDITOR-ADJUNTO DE ESPORTE
DUROU exatas dez
temporadas a
aventura das
montadoras na F-1.
No fim de 1999, os olhinhos da categoria brilhavam com a chegada de
uma "nova era": conglomerados multinacionais
tomando os postos dos antigos garagistas, aquela
gente ultrapassada que sujou as mãos de graxa nos
anos 70 e se fez sozinha.
No grid de Melbourne-2000, novidades. A Ford
lançava a Jaguar. A BMW
empurrava a Williams. A
Honda retornava, como
fornecedora da BAR.
Na indústria, o período
era de exuberância. As fábricas descobriam os
emergentes, cresciam. Enterravam fortunas na F-1,
achando que seus executivos com MBA dariam conta do negócio. Não deram.
Então veio uma crise.
Entre fechar linhas de
produção e encerrar uma
dispendiosa ação de marketing, não houve dúvida.
Saíram Ford, Spyker,
BMW, Honda, Toyota.
Restaram Mercedes-Benz,
Fiat/Ferrari e Renault
-que corre sério risco.
Acabou a festa. E sejamos justos: Max Mosley
avisou que seria assim.
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