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Jogo pode ser
o último de
Carpegiani
da Reportagem Local
Se o São Paulo perder do Corinthians, o jogo de hoje poderá ser o último do técnico Paulo
César Carpegiani no time.
O técnico admitiu que deve
deixar o time, possivelmente
nem treinando a equipe na seletiva para a Libertadores -se
o São Paulo disputar o torneio,
terá boas condições de chegar
ao interclubes sul-americano,
pois terá vantagens até o final.
A iminente saída de Carpegiani já deixa saudade para alguns jogadores são-paulinos.
""É um dos melhores técnicos
com quem eu trabalhei. Ele é
um perfeccionista, joga junto
com o time", disse Rogério.
O goleiro ganhou com Carpegiani liberdade para cobrar
faltas -outros técnicos, como
Mário Sérgio, não gostavam de
vê-lo cobrando infrações.
Além de Rogério, vários atletas, como Jorginho, Marcelinho, Wilson, Nem e Edmilson,
foram prestigiados pelo técnico nesta temporada e deverão
lamentar muito a sua saída.
O único jogador que tem
reais motivos para gostar do
fim da era Carpegiani no São
Paulo é o zagueiro Márcio Santos, que chegou a ser afastado
do elenco pelo treinador.
Mesmo em fim de ciclo no
clube, Carpegiani mantém seu
estilo de trabalho, mexendo na
equipe e fazendo mistério.
Para o jogo de hoje, o técnico
não definiu se escala o atacante
reserva Jaques no ataque
-França, com uma lesão no
tornozelo, está fora- ou se
deixa Raí na frente e utiliza
Carlos Miguel no meio-campo.
""Ainda vou decidir. Preciso
avaliar bem", disse Carpegiani.
O treinador, com a primeira
formação, deixa a equipe mais
ofensiva e perigosa nas jogadas
aéreas. Porém, com a segunda
opção, reforça a marcação e fica com mais chance de não
perder o jogo, o que garantiria
uma terceira partida na quarta-feira, quando contaria com a
volta de seu principal atacante.
O técnico se reuniu bastante
com os atletas e mostrou várias
vezes o teipe do primeiro jogo.
""Temos que nos concentrar,
corrigir os nossos erros."
Com Carpegiani, o São Paulo
fez grandes jogos no Rio-São
Paulo, no Paulista, na Copa do
Brasil e na Mercosul, mas foi
eliminado em todos os torneios. O Brasileiro é a última
chance do técnico.
(RBu)
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