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BASQUETE
"Todas as decisões eram em grupo", diz treinador
Fora da seleção, Hélio Rubens faz crítica à omissão de assistentes
ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL
Após sua saída do comando da
seleção masculina, Hélio Rubens
criticou seus assistentes, que teriam se omitido quando seu trabalho foi questionado. Ele disse
que os auxiliares -Lula Ferreira,
Flávio Davis e Enio Vecchi- se
omitiram na polêmica em que esteve envolvido com Marcel.
"Na época, assumi a responsabilidade, mas as decisões eram tomadas em grupo. Preservei os assistentes", disse Hélio Rubens.
Logo após o Mundial de Indianápolis, no qual o Brasil ficou em
oitavo lugar, o treinador criticou
o Brasil dizendo que o ataque era
previsível e que o sistema defensivo estava obsoleto. Marcel também se propôs a treinar a equipe.
"Vejo isso como um desabafo
do Hélio. Mas não acho correto,
como assistente, entrar em uma
discussão para a qual não fui chamado. Quando fui convidado ao
debate da ESPN Brasil, compareci", disse Lula, técnico do COC/
Ribeirão, referindo-se ao programa que se seguiu à polêmica com
Marcel, que não apareceu.
Enio Vecchi, que ocupou o cargo de auxiliar até julho, quando
não foi liberado pelo Londrina
para seguir com a seleção, teve
discurso semelhante ao de Lula.
O técnico lembrou que não foi
chamado ao debate. "O que aconteceu é que muitos técnicos usaram a polêmica para se promover, inclusive no debate", afirmou
Vecchi, que não quis citar nomes.
Flávio Davis não foi encontrado
ontem. Ele estava viajando de volta ao país depois de dirigir a seleção cadete que ganhou o Sul-Americano anteontem. Na final,
em Cuenca (Equador), o Brasil
bateu a Argentina por 73 a 72.
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