São Paulo, quinta-feira, 05 de dezembro de 2002

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BASQUETE

"Todas as decisões eram em grupo", diz treinador

Fora da seleção, Hélio Rubens faz crítica à omissão de assistentes

ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL

Após sua saída do comando da seleção masculina, Hélio Rubens criticou seus assistentes, que teriam se omitido quando seu trabalho foi questionado. Ele disse que os auxiliares -Lula Ferreira, Flávio Davis e Enio Vecchi- se omitiram na polêmica em que esteve envolvido com Marcel.
"Na época, assumi a responsabilidade, mas as decisões eram tomadas em grupo. Preservei os assistentes", disse Hélio Rubens.
Logo após o Mundial de Indianápolis, no qual o Brasil ficou em oitavo lugar, o treinador criticou o Brasil dizendo que o ataque era previsível e que o sistema defensivo estava obsoleto. Marcel também se propôs a treinar a equipe.
"Vejo isso como um desabafo do Hélio. Mas não acho correto, como assistente, entrar em uma discussão para a qual não fui chamado. Quando fui convidado ao debate da ESPN Brasil, compareci", disse Lula, técnico do COC/ Ribeirão, referindo-se ao programa que se seguiu à polêmica com Marcel, que não apareceu.
Enio Vecchi, que ocupou o cargo de auxiliar até julho, quando não foi liberado pelo Londrina para seguir com a seleção, teve discurso semelhante ao de Lula.
O técnico lembrou que não foi chamado ao debate. "O que aconteceu é que muitos técnicos usaram a polêmica para se promover, inclusive no debate", afirmou Vecchi, que não quis citar nomes.
Flávio Davis não foi encontrado ontem. Ele estava viajando de volta ao país depois de dirigir a seleção cadete que ganhou o Sul-Americano anteontem. Na final, em Cuenca (Equador), o Brasil bateu a Argentina por 73 a 72.


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