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Petrobras e pilotos do país ficam a pé
DA REPORTAGEM LOCAL
Com a crise da Honda,
dois pilotos e o único investidor do Brasil na F-1 ficam, por enquanto, a pé.
A Petrobras já tinha
acordo com a equipe para
a próxima temporada. Investiria US$ 7 milhões,
além distribuir bônus por
desempenho para o time.
A empresa tem contrato
com a Williams, que recebeu cerca de US$ 10 milhões, que acaba no dia 31.
Até lá, a Petrobras não fala
oficialmente sobre o acordo com a Honda nem sobre os planos após o fechamento da nova parceira.
A assessoria de imprensa da petrolífera só reafirma a intenção da empresa
em continuar na F-1.
No entanto a Folha
apurou que, por enquanto,
a Petrobras não irá procurar novas equipes para investir. Sua estratégia será
esperar o aparecimento de
algum comprador para a
Honda com quem possa
firmar novo acordo.
A empresa, entretanto,
avalia que já existe brecha
para o rompimento do
contrato após a decisão da
montadora japonesa de
fechar a equipe.
Além de ameaçar o investimento de uma empresa brasileira na principal categoria do automobilismo, a crise da Honda
pode deixar dois pilotos
do país a pé.
Bruno Senna, sobrinho
do tricampeão mundial
Ayrton, já havia passado
pela primeira fase do "vestibular" para assumir o
cockpit da equipe na próxima temporada. Tinha
agendados para a semana
que vem mais três dias de
testes em Jerez de la
Frontera, na Espanha.
Teria como companheiro na pista Rubens Barrichello, piloto da Honda
entre 2006 e 2008.
O desempenho do veterano seria usado como parâmetro para a performance de Senna.
Em três dias, Barrichello deveria ter a última
chance para assegurar sua
permanência na equipe e,
possivelmente, na categoria. Seu contrato termina
no dia 31, e a segunda opção seria pagar pelo posto
na Toro Rosso.
Outro brasileiro que
buscava vaga, Lucas di
Grassi, já foi avaliado e
descartado.
(FSX E ML)
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