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ATLETISMO
Iaaf oficializa caso de doping de Marizete
DA REPORTAGEM LOCAL
A Iaaf, entidade que comanda o
atletismo, suspendeu ontem preventivamente a brasileira Marizete Rezende, 29, pega no antidoping feito na Meia-Maratona do
Rio, em setembro. A fundista ficou famosa ao conquistar o título
da São Silvestre em 2002.
O exame de Marizete detectou a
presença de EPO (eritropoietina),
droga que estimula a produção de
glóbulos vermelhos, melhorando
a oxigenação sanguínea. A atleta
havia alegado, em sua defesa, que
tomara eprex, remédio que contém EPO em sua fórmula, para fazer um tratamento médico.
O problema é que o uso da droga sem anuência da federação internacional fere a legislação antidoping. Segundo a entidade, "se
um tratamento com EPO era necessário, deveria ter sido feito um
pedido de autorização, de acordo
com os procedimentos da Iaaf".
Marizete, que havia vencido a
competição no Rio, ficou sem receber o prêmio por causa da pendência do exame antidoping.
Com suas explicações rejeitadas, a corredora ainda tentou argumentar que houve irregularidade na coleta. Mais uma vez, a
Iaaf não aceitou sua justificativa.
Como a análise de amostra B
deu resultado positivo, o caso foi
oficializado. Marizete será julgada
pelo STJD da Confederação Brasileira de Atletismo. Se condenada,
poderá recorrer à Corte de Arbitragem do Esporte, em Lausanne
(Suíça) -a fundista está sujeita a
uma suspensão de dois anos.
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