São Paulo, sexta-feira, 06 de fevereiro de 2004

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FUTEBOL

Time abre 2 a 0, cansa, cede empate, mas "bomba" de Alex sela a vitória

Santos sofre, mas vence Wilstermann e altitude

DA REPORTAGEM LOCAL

O Santos venceu ontem em sua estréia na Libertadores uma típica partida na altitude. Nos 3 a 2 contra o Jorge Wilstermann, em Cochabamba (2.700 m de altitude), houve muita correria no começo, cansaço do time visitante e chutes em que a bola alcançou uma impressionante velocidade.
Com muita facilidade, a equipe do técnico Leão abriu 2 a 0 no placar com gols do veterano atacante Basílio -Robinho, se recuperando de uma lesão, levou bronca do técnico e nem viajou com o time- marcados ainda no primeiro tempo, aos 16min e aos 25min.
A pressão que os donos da casa tentaram imprimir nos primeiros minutos não surtiu efeito bastante pela atuação segura de Doni, ex-goleiro corintiano que estreou ontem na equipe santista titular.
Mesmo fora de casa, o Santos manteve sua vocação ofensiva e criou boas chances pelas laterais do campo. O primeiro gol de Basílio saiu após cruzamento da direita de Renato. O segundo veio após cruzamento da esquerda de Léo.
Em ambos os lances o ex-atacante palmeirense se colocou bem e finalizou bem. A diferença é que o primeiro gol foi marcado com o pé, e o segundo, de cabeça.
Leão foi obrigado a mexer em sua equipe ainda na primeira etapa devido a uma contusão. Elano sai contundido e deu lugar ao volante Paulo Almeida, antigo capitão do time que não vive boa fase.
O rival boliviano mostrava vontade, mas pouca técnica. Os brasileiro Thiago Leitão, no meio-campo, e Túlio, no ataque, eram os jogadores mais lúcidos da equipe da casa. O ex-atacante do Botafogo conseguiu descontar o placar aos 39min do primeiro tempo após escorar de cabeça um cruzamento e encobrir Doni.
No segundo tempo, o Santos demonstrou sentir os efeitos da altitude e quase todos os seus jogadores tiveram queda de rendimento, exceção feita ao zagueiro Alex, que além de atuar bem na defesa arrancava para o ataque.
Diego foi sacado da equipe, assim como o atacante Robson -ainda não marcou pela equipe santista. Lopes e Preto Casagrande tentaram dar novo gás ao time.
Mas o Jorge Wilstermann chegou ao empate. Marín acertou potente chute. Doni caiu para fazer a defesa, mas a bola, muito rápida, entrou no canto esquerdo. O empate saiu quando faltavam cerca de 15 minutos para o final do jogo.
Uma ""bomba" de Alex, porém, pôs de novo o Santos na frente. Aos 42min, o zagueiro bateu falta de longa distância e acertou o ângulo direito de Galarza. Atitude. (RODRIGO BUENO)


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