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FUTEBOL
Equipe de Luxemburgo joga mal e é derrotada pela Portuguesa Santista
Santos escorrega diante de vizinha e deixa ABC abalado
DA REPORTAGEM LOCAL
O que foi planejado por Vanderlei Luxemburgo para ser o jogo do embalo, que poderia colocar o Santos na ponta do Paulista,
terminou em abalo, frustração.
Porque seu time jogou mal. Porque perdeu. E porque a derrota,
em São Caetano, foi para a nanica
da Baixada, sua vizinha, a Portuguesa Santista. O placar, 2 a 1.
O Santos entrou em campo com
dois pontos a menos que os líderes, Corinthians, Palmeiras e Noroeste, e com uma escalação mais
ofensiva, com o meia Léo Lima na
vaga do volante Wendel.
A estratégia do técnico santista,
porém, sofreu um baque logo aos
5min. Numa jogada de ataque, Jonas caiu sozinho, sentindo uma
lesão. Foi substituído por Gilmar.
Ação premeditada ou efeito
dessa baixa, a Portuguesa Santista
começou se arriscando. Pelo lado
do Santos, órfão do artilheiro e
com o meia Rodrigo Tabata bem
marcado, Cléber Santana se destacava. Jogo aberto no ABC.
Aos 12min, Santana, de fora da
área, acertou o travessão de Ronaldo. A Santista, porém, continuou arisca e, aos 14min, após um
erro de Luiz Alberto, a bola sobrou para Léo Mineiro. Ele livrou-se de Manzur e chutou de pé esquerdo, da entrada da área: 1 a 0.
A partida continuou aberta e,
aos 19min, o Santos voltou a acertar a trave, com Tabata, de cabeça,
escorando cruzamento pela direita de Léo Lima. Aos 28min, a resposta. Mais uma vez Léo Mineiro
escapou da marcação de Manzur
e rolou para Júlio César. A bola,
no entanto, espirrou na defesa.
Cléber Santana foi o responsável pela última boa chance do
Santos no primeiro tempo. Aos
35min, ele recebeu de Fabinho,
mas acabou chutando sem força.
Além do placar, o Datafolha
confirma o domínio da Portuguesa na primeira etapa. O time dirigido pelo ex-goleiro santista Sérgio conseguiu oito finalizações,
três delas certas. O Santos, só quatro, e apenas uma para o gol.
Mais: arma do Santos nos últimos jogos, Kléber não funcionou
ontem. O lateral não fez nenhum
cruzamento da linha de fundo no
primeiro tempo -no segundo,
foram quatro, todos errados.
Para tentar a recuperação, Luxemburgo queimou suas últimas
alterações no intervalo. Colocou
Neto no lugar de Léo Lima, devolvendo Fabinho para o meio, e lançou Reinaldo na vaga de Galvão.
As mudanças mexeram com o
Santos, que ganhou ação com as
rápidas trocas de passes entre Reinaldo, Santana e Tabata. Aos
4min, o atacante lançou Tabata,
que serviu Santana, para cabeceio
sobre o gol. Dois minutos depois,
Reinaldo mandou para Santana
chutar forte, para fora do gol.
A Santista passou a jogar mais
na defensiva, mas com pontaria
melhor quando avançava. E assim, aos 16min, ampliou. Rodrigo
cobrou falta, a bola desviou em
Júlio César e atrapalhou Fábio
Costa, que rebateu. O mesmo Júlio César, no rebote, fez 2 a 0.
O Santos só descontou aos
24min, numa jogada de bola parada. Tabata cobrou escanteio e
Luiz Alberto subiu para fazer seu
terceiro gol de cabeça no Paulista.
Aos 36min, Reinaldo, de fora da
área, voltou a acertar o travessão
adversário. Desfecho perfeito para a imagem que ficou de seu time, ontem, em São Caetano: um
quase, uma bola na trave.
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