São Paulo, sexta-feira, 06 de abril de 2007

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Ato de auxiliar revolta de jogador a dirigente

DA REPORTAGEM LOCAL

Troca de ameaças entre atletas, brados revoltados de dirigentes e ameaças de acionar a CBF contra a arbitragem. Esse era o panorama do vestiário do Palmeiras após a eliminação de ontem para os mineiros do Ipatinga.
A confusão começou com o volante Michael, que cruzou com o zagueiro Márcio Alemão no caminho para o exame antidoping e disse ao rival que ele não sairia do Parque Antarctica. O autor do primeiro gol foi então contido pelo gerente de futebol, Toninho Cecílio, enquanto o atleta do Ipatinga respondia às ameaças.
Depois, foi a vez de o apaziguador da confusão se exaltar. Com um papel com o nome do auxiliar que anulou a defesa de Diego Cavalieri na cobrança decisiva amassado na palma da mão, Toninho bradava nos microfones.
"O auxiliar tirou o Palmeiras da Copa do Brasil. Não podemos aceitar que anule a defesa do Diego, o Palmeiras não pode e não vai se calar depois de uma coisa dessas em nossa casa", disse, mesmo reconhecendo que esbravejar não mudará o cenário.
"Não adianta reclamar, mas não vamos ficar calados", falou Toninho, que elogiou a garra dos jogadores.
Contido, o vice Gilberto Cipullo disse que fará uma representação por escrito contra o auxiliar na CBF.
Outro que prometeu acompanhar mais de perto a carreira de Marcos Tadeu Peniche Nunes é o técnico Caio Júnior. "Ele errou em um lance fácil e simples na defesa do Diego. Fico revoltado com isso", declarou o treinador palmeirense.0 (LF)


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