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Ato de auxiliar revolta de jogador a dirigente
DA REPORTAGEM LOCAL
Troca de ameaças entre
atletas, brados revoltados de
dirigentes e ameaças de acionar a CBF contra a arbitragem. Esse era o panorama do
vestiário do Palmeiras após a
eliminação de ontem para os
mineiros do Ipatinga.
A confusão começou com
o volante Michael, que cruzou com o zagueiro Márcio
Alemão no caminho para o
exame antidoping e disse ao
rival que ele não sairia do
Parque Antarctica. O autor
do primeiro gol foi então
contido pelo gerente de futebol, Toninho Cecílio, enquanto o atleta do Ipatinga
respondia às ameaças.
Depois, foi a vez de o apaziguador da confusão se exaltar. Com um papel com o nome do auxiliar que anulou a
defesa de Diego Cavalieri na
cobrança decisiva amassado
na palma da mão, Toninho
bradava nos microfones.
"O auxiliar tirou o Palmeiras da Copa do Brasil. Não
podemos aceitar que anule a
defesa do Diego, o Palmeiras
não pode e não vai se calar
depois de uma coisa dessas
em nossa casa", disse, mesmo reconhecendo que esbravejar não mudará o cenário.
"Não adianta reclamar,
mas não vamos ficar calados", falou Toninho, que elogiou a garra dos jogadores.
Contido, o vice Gilberto
Cipullo disse que fará uma
representação por escrito
contra o auxiliar na CBF.
Outro que prometeu
acompanhar mais de perto a
carreira de Marcos Tadeu
Peniche Nunes é o técnico
Caio Júnior. "Ele errou em
um lance fácil e simples na
defesa do Diego. Fico revoltado com isso", declarou o
treinador palmeirense.0
(LF)
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