São Paulo, segunda-feira, 06 de maio de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Gol de brasileiro ajuda Valencia a ganhar o Espanhol após 31 anos

DA REDAÇÃO

O Valencia afastou a fama de "morrer na praia" e conquistou ontem o Campeonato Espanhol com uma semana de antecipação.
A equipe, que vinha do trauma de duas derrotas seguidas em decisões da Copa dos Campeões, venceu o Málaga por 2 a 0, fora de casa, e levou para Valencia seu primeiro título nacional em 31 anos. O último triunfo do time havia sido em 1971, quando o treinador era o lendário Alfredo di Stefano. O título de ontem é o quinto da história do Valencia.
Os gols valencianos foram marcados pela conexão sul-americana do time. O primeiro saiu da cabeça do zagueiro argentino Roberto Ayala, aos 35min do primeiro tempo. O segundo, dos pés do meia-lateral brasileiro Fábio Aurélio, ex-São Paulo, aos 44min também da etapa inicial.
Com a vitória, o Valencia chegou aos 72 pontos na tabela, não podendo mais ser alcançado pelo Real Madrid, o vice-líder, que ficou nos 66 pontos depois de apenas empatar em casa, com o fraco Mallorca, em 0 a 0.
A disputa agora no Espanhol é para ver quem leva o vice-campeonato, que dá o direito de entrar na próxima Copa dos Campeões européia direto na segunda fase. Além de Real Madrid, tentam o segundo lugar Deportivo La Coruña (65) e Barcelona (63).
A penúltima rodada já definiu um dos três rebaixados do Espanhol. O Zaragoza caiu para a segunda divisão após 24 anos disputando a categoria máxima da Espanha. Na primeira divisão desde 1978, o Zaragoza despencou ao perder por 2 a 1, fora de casa, para o Villarreal, em sua 11ª partida seguida sem vitória.
Tenerife, com 38 pontos, Las Palmas, com 39, Mallorca, com 40, e Osasuna, com 42, tentam na última rodada fugir do descenso.


Com agências internacionais



Texto Anterior: Presidente vê reeleição assegurada
Próximo Texto: Ao Real Madrid, 100, resta o dia 15
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.