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São Paulo, sexta-feira, 06 de junho de 2003

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De regiões rivais, finalistas falam idiomas distintos

DA REPORTAGEM LOCAL

Justine Henin-Hardenne e Kim Clijsters vêm de regiões diferentes da Bélgica.
Existe no país uma rivalidade entre Flandres (a região norte, onde se fala flamengo) e Valônia (sul, onde o idioma é o francês).
Alguns guias de turismo aconselham os visitantes a falar inglês para evitar ofender uma ou outra região.
A Real Federação Belga de Tênis tentava comportar os interesses dos dois lados, mas a disputa pelo poder acabou resultando na cisão da organização em 1979.
Clijsters nasceu em Bilzen e desenvolveu seu jogo na federação de Flandres, na Antuérpia. Nascida em Liège, Henin-Hardenne subiu no ranking com auxílio da entidade da Valônia.
Elas dizem que são amigas, mas Henin-Hardenne não aprendeu a falar flamengo, e Clijsters pronuncia só algumas palavras em francês.
No casamento da colega com Pierre-Yves Hardenne, em novembro, Clijsters não esteve presente à cerimônia por ter preferido viajar à Austrália para encontrar o namorado, Lleyton Hewitt, número um do mundo.
As duas também adotam postura bem diferentes em relação à família. Clijsters vive com os pais, avós e a irmã, Elke, de 17 anos e 448ª do ranking da WTA.
A tenista da Valônia perdeu a mãe, que teve câncer, aos 12 anos e raramente fala com o pai, os dois irmãos e a irmã. Não revela o porquê.
"Não vejo como um duelo entre Valônia e Flandres. Eu sou 100% belga", disse Henin-Hardenne sobre o confronto com a compatriota.


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