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SAIBA MAIS
De regiões rivais, finalistas falam idiomas distintos
DA REPORTAGEM LOCAL
Justine Henin-Hardenne e
Kim Clijsters vêm de regiões
diferentes da Bélgica.
Existe no país uma rivalidade entre Flandres (a região norte, onde se fala flamengo) e Valônia (sul, onde
o idioma é o francês).
Alguns guias de turismo
aconselham os visitantes a
falar inglês para evitar ofender uma ou outra região.
A Real Federação Belga de
Tênis tentava comportar os
interesses dos dois lados,
mas a disputa pelo poder
acabou resultando na cisão
da organização em 1979.
Clijsters nasceu em Bilzen
e desenvolveu seu jogo na federação de Flandres, na Antuérpia. Nascida em Liège,
Henin-Hardenne subiu no
ranking com auxílio da entidade da Valônia.
Elas dizem que são amigas,
mas Henin-Hardenne não
aprendeu a falar flamengo, e
Clijsters pronuncia só algumas palavras em francês.
No casamento da colega
com Pierre-Yves Hardenne,
em novembro, Clijsters não
esteve presente à cerimônia
por ter preferido viajar à
Austrália para encontrar o
namorado, Lleyton Hewitt,
número um do mundo.
As duas também adotam
postura bem diferentes em
relação à família. Clijsters vive com os pais, avós e a irmã,
Elke, de 17 anos e 448ª do
ranking da WTA.
A tenista da Valônia perdeu a mãe, que teve câncer,
aos 12 anos e raramente fala
com o pai, os dois irmãos e a
irmã. Não revela o porquê.
"Não vejo como um duelo
entre Valônia e Flandres. Eu
sou 100% belga", disse Henin-Hardenne sobre o confronto com a compatriota.
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